Usuário:Pedrassani/AO

Acordo Ortográfico

Há quem discuta e argumente. Porém de facto, o AO 1990, está em vigor no Brasil desde 1 de janeiro de 2016. Considerando que o acordo é de 1990, foram 26 anos de espera. EM correspondências oficiais do Brasil está também de jure em vigor.

Versões da língua portuguesa

Acordo Ortográfico de 1990

Arquivo PDF do Acordo Ortográfico 1990 - [1]

Arquivo PDF do Acordo Ortográfico 1945 - [2]

Formulário Ortográfico de 1943

Wikipedia:Ortografia

Wikipedia:Projetos/Acordo_ortográfico/Facilitar/Usar_o_acordo_ortográfico

Sites externos com artigos interessantes sobre o Acordo Ortográfico

Mini-manual de redação e estilo

Ver artigo principal: Wikipédia:Livro de estilo

Algumas observações importantes a serem usadas em correções.

Uso de maiúsculas e minúsculas

Use maiúsculas

"a) Conceitos políticos importantes - Constituição, Estado, Federação, União, República, Poder Executivo, Legislativo, Judiciário, Justiça, Direito (conjunto de normas);[1] Comentário: Refere-se a publicações brasileiras, falando sobre instituições brasileiras. Não é, obviamente, citando qualquer federação...

c) Instituições, órgãos e unidades administrativas - Presidência da República, Supremo Tribunal Federal, Câmara dos Deputados, Senado Federal, Assembléia Legislativa, Ministério da Fazenda, Secretaria da Educação, Exército, Marinha, Forças Armadas, Polícia Militar, Comissão de Relações Exteriores, Museu de Arte Moderna, Prefeitura de São Paulo, Estado (ou Província, Condado, Cantão etc., se for a divisão administrativa oficial do país em questão);[2]

f) Ocidente e Oriente - Quando se referem ao hemisfério como conceito geopolítico: O antagonismo entre Ocidente e Oriente; [3]

Use minúsculas

"d) Segunda menção - Nomes de instituições, quando aparecem pela segunda vez no texto de forma simplificada: O ar-condicionado do Ministério da Fazenda está quebrado. Os funcionários desse ministério se queixam do calor."[4]

"Mas atenção para as exceções: Presidência, Supremo, Câmara, Senado, Assembléia, sempre com maiúscula, mesmo em segunda menção, assim como os conceitos políticos importantes (veja item no começo deste verbete)";[5] Comentário: Refere-se a publicações brasileiras, falando sobre instituições brasileiras. Não é, obviamente, citando qualquer assembleia, qualquer câmara, ou qualquer senado.

"a) nação, país, governo, exterior e interior - Sempre, a não ser que integrem nome próprio;"[6]

"b) república e monarquia - Quando designarem forma de governo;"[7]

e)Vias, logradouros e acidentes geográficos - rua da Consolação, avenida Brasil, praça da República, parque do Carmo, oceano Atlântico, cabo Horn, estreito de Magalhães, mar Mediterrâneo.

[8][9][10][11][12]
Há exceções. Quando o acidente geográfico fizer parte de nome próprio (por exemplo de país), use maiúscula: Ilhas Salomão, Cabo Verde, Costa do Marfim."[13][14]

"f) norte/sul/leste/oeste, quando se referirem ao ponto cardeal ou direção - O navio seguia para o norte; O vento oeste ou Zéfiro."[15]

"g) Cargos, profissões, títulos e fórmulas de tratamento - papa, presidente, sir John, cardeal Arns, engenheiro, doutor pela USP, mestre Abelardo, lorde Keynes, santo Antônio, são Pedro, senhor, dom, você.

Quando a designação do cargo fizer referência a instituição ou órgão de governo, atenção para manter a maiúscula no segundo termo: secretário da Defesa, ministro do Interior, governador do Estado;"[16]

i) Meses e dias da semana - janeiro, julho, dezembro, sexta-feira, segunda, domingo;"[17]

j) Gentílicos - brasileiro, romano, carioca, norte-americano."[18]Comentário: Comentário:Em Pt-pt, os gentílicos quando designam todo um povo, devem ser grafados com maiúscula. Exemplo: "Os Árabes dominaram a Espanha...." Mas: "O governo americano..."

A discutir com editores portugueses:

"Base B - (inicial minúscula) Há algumas simplificações para minúscula no novo acordo: Escrevem-se com inicial minúscula: os meses e estações do ano também para Portugal: outubro, primavera. Passam a minúscula também para Portugal:fulano, sicrano, beltrano. Nos bibliónimos, após o primeiro elemento que é com maiúscula os demais pode ser escritos com minúscula nos dois países, excepto se nomes próprios (ex.: O senhor do paço de Ninães). Não está explícito no acordo, mas depreende-se que as raças povos e populações já não obrigam a maiúscula em Portugal (ex.: os portugueses, os peles-vermelhas. Desde que não sejam empregados absolutamente, os pontos cardeais ou equivalentes serão escritos com minúscula (ex.: «o norte de Portugal» [mas o Norte])." [19]

Mas... Maiúsculas em nomes étnicos [Maiúsculas e minúsculas / Acordo ortográfico]

Agradecia um esclarecimento em relação à utilização de maiúsculas ou minúsculas quando falamos em nacionalidade. Na frase "A firma Portuguesa X pertence a uma cooperativa Japonesa", Portuguesa e Japonesa devem escrever-se em maiúsculas ou minúsculas? No caso de se poder escrever das duas formas, alguma delas é mais correcta? Preciso de escrever esta frase num contexto legal, daí a minha pergunta. Catarina (Portugal)

O uso das maiúsculas está regulamentado pelas bases XXXIX a XLVII do Acordo Ortográfico em vigor para o português europeu. A dúvida colocada diz respeito ao uso de maiúsculas no que é designado no Acordo por "nomes étnicos", isto é, nomes que designam os naturais ou habitantes de uma região ou os pertencentes a grupos humanos como etnias ou afins, ou os respectivos adjectivos, relativos a essa região ou a esses grupos humanos específicos. O texto legal do Acordo afirma que se escrevem com maiúscula "os nomes de raças, povos ou populações, qualquer que seja a sua modalidade", apresentando como exemplos "os Açorianos, os Americanos, os Brasileiros, os Cariocas, os Hispanos, os Lisboetas, os Louletanos, os Marcianos, os Mato-Grossenses, os Minhotos, os Murtoseiros, os Negros, os Portugueses, os Tupinambás". Deve notar-se, no entanto, que se trata do nome ou substantivo, e não do adjectivo (ex.:transportes açorianos, presidente americano); além disso, os nomes étnicos para os quais o Acordo recomenda o uso de maiúscula devem distinguir-se dos nomes comuns que não designam todo o grupo étnico, "e que, como tais, exigem o emprego da minúscula inicial: muitos americanos, quaisquer portugueses, todos os brasileiros". Pelos motivos acima apontados, não há qualquer motivo para escrever com inicial maiúscula os adjectivos português e japonês na frase A firma portuguesa X pertence a uma cooperativa japonesa. http://www.flip.pt/Duvidas-Linguisticas/Duvida-Linguistica.aspx?DID=2823

Estado

Diferente de outros conceitos políticos a palavra Estado, com significado específico, [20], deve ser grafado em maiúsculas. A revista Veja decidiu escrever também Estado com minúsculas. Idem para cidade-Estado (plural "cidades-Estado).

Outros casos

Caixa alta e caixa baixa#Palavras especiais indica:

  • O presidente Lula...
  • O rei Jorge V...
  • O rio Amazonas...
  • O oceno Atlântico...
  • O estreito de Dardanelos...

Particípios regulares e irregulares

Questão de estilo

"Em vez de" - "Ao invés"

Não são sinônimos.[21] "Ao invés" significa "ao contrário". Assim "Ao invés de azul pintou de verde" está errada! Por quê? Porque azul não é o contrário de verde... Na dúvida, use "em vez de".

Inúmeros

Como já disse alguém [quem?]:

Assim, sempre que encontro inúmeros, mudo para muitos, ou numerosos (já é bastante).

Travessão

É diferente do hífen (embora eu mesmo às vezes use o hífen no lugar do travessão,já que não há uma tecla para isso...) * Para travessões utilize — (—) ou – (–). Como por exemplo ao escrever um diálogo ou fazer uma observação no meio de uma frase, deste modo: "o delegado — e ninguém sabia disto — andava armado." Normalmente se utiliza o travessão para dar ênfase à observação, e vírgula quando essa ênfase não é necessária. — Utiliza-se também o travessão para separar um parágrafo em duas ou mais partes, sem ter que criar um novo parágrafo. Wikipédia:Livro de estilo

Aportuguesamento

Só para guardar aqui uma discussão de Charlotte, duquesa de Valentinois, porque infelizmente discussões similares reaparecerão.

Concordo. O principal é remover o "princesa", pois biografias não devem iniciar com títulos, cargos ou formas de tratamento. Mas também concordo que se use Carlota. Ela já é história e a prática usual na língua portuguesa tem sido traduzir para o português os nomes históricos, como Napoléon, Gaius Iulius Caesar, Friedrich Wilhelm IV, Cristóbal Colón (ou Cristoforo Colombo, como querem os genoveses), Niccolò Machiavelli, Iulius Nepos, Christian 2, Dorothea af Brandenburg, Johan Maurits van Nassau-Siegen,Wilhelm II von Württemberg. Pedrassani (discussão) 21h01min de 30 de julho de 2014 (UTC)

O objetivo de "mudar" é seguir o padrão da língua portuguesa e não uma conspiração para provocar um 'atraso na evolução humana' [sic]. Já que você citou lugares, para mim seriam muitos topônimos seriam mais simples (e perfeitamente "aportuguesados") na sua versão original do que na versão consagrada no português (Torino, Friuli, Milano, Grigioni, etc.). Mas existem regras a serem seguidas, independente de preferências de um ou outro, para começar o AO 1990: '6.º Recomenda-se que os topónimos/topônimos de línguas estrangeiras se substituam, tanto quanto possível, por formas vernáculas, quando estas sejam antigas e ainda vivas em português ou quando entrem, ou possam entrar, no uso corrente. Exemplo: Anvers, substituído por Antuérpia; Cherbourg, por Cherburgo; Garonne, por Garona; Génève, por Genebra; Jutland, por Jutlândia; Milano, por Milão; München, por Munique; Torino, por Turim;Zürich, por Zurique, etc.' Pedrassani (discussão) 12h58min de 31 de julho de 2014 (UTC)

Ligações externas

Referências

  1. http://www1.folha.uol.com.br/folha/circulo/manual_texto_m.htm
  2. http://www1.folha.uol.com.br/folha/circulo/manual_texto_m.htm
  3. http://www1.folha.uol.com.br/folha/circulo/manual_texto_m.htm
  4. http://www1.folha.uol.com.br/folha/circulo/manual_texto_m.htm
  5. http://www1.folha.uol.com.br/folha/circulo/manual_texto_m.htm
  6. http://www1.folha.uol.com.br/folha/circulo/manual_texto_m.htm
  7. http://www1.folha.uol.com.br/folha/circulo/manual_texto_m.htm
  8. «Novo Manual da Redação». Círculo Online - Círculo Folha. Folha de S.Paulo. 1996. e) Vias, logradouros e acidentes geográficos - rua da Consolação, avenida Brasil, praça da República, parque do Carmo, oceano Atlântico, cabo Horn, estreito de Magalhães, mar Mediterrâneo 
  9. «Código de Redação Interinstitucional». União Europeia. 2012. Consultado em 13 de julho de 2017. nos nomes comuns que acompanham os nomes geográficos quando constituem locuções onomásticas:Império Romano, República Federativa do Brasil, República Portuguesa. N.B. No entanto, é usada minúscula inicial nos nomes comuns que acompanham os nomes geográficos: distrito de Beja, estado do Maranhão, província do Minho, o império de Carlos Magno, a nação dos Tabajaras, o país das Amazonas, a república de Veneza, cabo da Roca, mar Mediterrâneo, península de Malaca 
  10. «Manual de Estilo de Mídias Virtuais» (PDF). Coordenadoria de Comunicação da UFRJ. 2016. Consultado em 13 de julho de 2017. Topônimos urbanos e geográficos: rua Sete de Setembro, avenida Presidente Vargas, oceano Atlântico, rio Iguaçu. Também usar a caixa baixa em, por exemplo: auditório Archimedes Memória, salão nobre da Decania do Centro de Tecnologia 
  11. http://static.publico.pt/nos/livro_estilo/19-maiuscula-m.html - Jornal Público - Livro de Estilo
  12. https://ufrj.br/sites/default/files/documentos/2016/10/coordcom_ufrj_manual_de_estilo_revisado_120716.pdf Manual de Estilo de Mídias Virtuais - Universidade Federal do Rio de Janeiro
  13. http://www1.folha.uol.com.br/folha/circulo/manual_texto_m.htm
  14. http://www.ufjf.br/secom/files/2011/08/MANUAL-DA-REDA%C3%87%C3%83O-DA-SECRETARIA-DE-COMUNICAC%C3%83O-DA-UFJF-edi%C3%A7%C3%A3o-mar%C3%A7o-2011.pdf Manual da Redação da Secretaria de Comunicação da Universidade Federal de Juiz de Fora
  15. http://www1.folha.uol.com.br/folha/circulo/manual_texto_m.htm
  16. http://www1.folha.uol.com.br/folha/circulo/manual_texto_m.htm
  17. http://www1.folha.uol.com.br/folha/circulo/manual_texto_m.htm
  18. http://www1.folha.uol.com.br/folha/circulo/manual_texto_m.htm
  19. D´Silvas Filho
  20. http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=Estado estado (latim status, -us, posição de pé, postura, posição, estado, situação, condição, forma de governo, regime) s. m. 1. Modo actual de ser (de pessoa ou coisa). 2. Modo geral; conjunto de circunstâncias em que se está e se permanece. = CONDIÇÃO, DISPOSIÇÃO, POSIÇÃO, SITUAÇÃO 3. [Física, Química] Maneira de ser que a matéria apresenta, conforme a coesão das suas moléculas (ex.: estado gasoso, estado sólido). 4. Posição social. 5. Circunstâncias especiais em que se exerce a profissão ou modo de vida habitual. 6. Nação considerada como entidade que tem governo e administração particulares. (Geralmente com inicial maiúscula.) 7. Governo político do povo constituído em nação. (Geralmente com inicial maiúscula.) 8. Cada uma das grandes divisões territoriais, numa república federativa. 9. Representação de cada uma das três classes (nobreza, clero e povo), nas cortes do regime antigo. 10. Domínio, terras. 11. Ostentação. 12. Séquito. 13. [Por extensão] Suspensão das leis ordinárias de um país, e sua sujeição temporária a regime militar especial. 14. Prevenção armada com receio de revolta. dar estado: casar; dar modo de vida. estado civil: existência e condições da existência do indivíduo perante a lei civil (solteiro, casado, viúvo ou divorciado). estado da arte: nível mais avançado de conhecimento ou de desenvolvimento em determinada área e em determinado momento. [Política] estado de emergência: medida tomada em circunstâncias especiais, nomeadamente em caso de guerra, para justificar poderes especiais, suspensão de leis vigentes ou restrições de liberdade, de direitos e de garantias. estado de graça: estado de inocência ou de isenção de culpas. estado, geralmente temporário, em que se recebe a benevolência ou a simpatia de outrem. gravidez. estado de sítio: situação de uma praça, fortaleza ou povoação, cercada pelo inimigo. [Política] medida tomada em circunstâncias especiais, nomeadamente em caso de perturbações sociais, para justificar certas restrições de liberdade, de direitos e de garantias. estado interessante: gravidez. [História] Estado Novo: regime político autoritário, ditatorial e nacionalista que vigorou em Portugal de 1933 até 1974. [História] regime político autoritário, ditatorial e nacionalista correspondente ao governo de Getúlio Vargas no Brasil, de 1937 a 1945. tomar estado: casar-se.
  21. http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=2969

Bibliografia

  • «LUSA - Livro de Estilo» (PDF). Lusa – Agência de Notícias de Portugal, S. A. 31 de julho de 2012. Consultado em 3 de julho de 2015