Usuário(a):Nuno Tavares/Caricatura 2006O texto que se segue é apenas uma montagem de várias discussões e mensagens trocadas, ao longo de um ano, por parte dos editores da Wikipédia lusófona. As associações com eventuais links vão de encontro às minhas interpretações, na tentativa de - ironicamente e repleto de metáforas - brincar com as quezilhas que ocorreram e, embora encerradas, tornar as discussões mais acerradas um motivo para dar umas gargalhadas. Foi uma ideia que me surgiu enquanto tentava adormecer. Conforme ia escrevendo, continuava a escrever, um claro sinal de que muito já foi escrito, discutido, e partilhado. Ninguém deve se sentir ofendido (mesmo se, por acaso, "ressuscitar" alguma questão já arquivada na vossa consciência), pois o objectivo aqui é, pura e simplesmente, brincar com as palavras e com os usuários, e não com as pessoas, ideologias, ou formas de se exprimirem! Mas para entenderem os trocadilhos devem consultar os links! Se os mais atentos não entenderem algumas passagens é porque, possivelmente, se passaram em privado - ainda assim, esforcem-se um bocadinho, porque cada frase é um tiro Divirtam-se, como eu me diverti a fazer o texto! Estava eu e o Juntas na Esplanada, como dois bons portugueses, a falar de futebol:
Nisto surge um miúdo, distraído com a consola, e choca com a nossa mesa.
Assim que o miúdo acaba de proferir estas palavras, surge o Campani e o Manuel Anastácio que, ao ouvir a discussão, interrompem:
Bem, eles já estavam roxos. Tive que fingir que não estava a curtir aquela conversa da treta. Entretanto, chega a Clara C., atarefadíssima em atender todos os clientes:
Um sujeito, noutra mesa, olhou para nós ao ouvir estas palavras. Nós já o conhecíamos, era o Mschlindwein, que já tinha trabalhado com o Manuel Anastácio.
Nisto, o rapazola da consola já vinha de regresso. Para variar, a jogar. Raios, mas ele vinha de novo contra a mesa!... na sua direcção caminhava um outro miúdo, Marcelo-Silva, um familiar do Campani.
Desajeitado, conforme as acenei no ar, dou uma tapa nos queixos do Marcelo-Silva que morde a língua e desequilibra-se para o chão, esbarrando com o miúdo da consola, tais peças de dominó. Claro que o miúdo da consola desatou num berreiro interminável, obviamente. Obviamente, portanto, que obviamente "o miúdo tinha sido atirado de propósito contra ele, injustamente". O Marcelo-Silva, atordoado, tentando falar com a língua inchada, dizia:
O homem da outra mesa respondeu:
Vendo tal situação, outro senhor, com pinta de advogado, que eu não conheço além do "Boa tarde, Sr. RubensL" proferido pela Clara C. quando ele chegava ao café, intervém:
Bem, perceberam alguma coisa?, pensava eu. Pois, eu também não. O Marcelo-Silva depressa se recompôs, sentou-se no chão e começou a brincar com 2 dinossauros que tirou do bolso. Entretanto, o miúdo da consola continuava a berrar pelo pai, pela mãe, pelos avós, uma choradeira imensa até que, finalmente, surgiu o pai:
Bah! Que palhaçada!! Agora nós é que tínhamos culpa! Levantei-me, afastei o miúdo, e disse:
Nisto, surge um outro miúdo mais velho, conhecido no bairro por andar a assobiar constantemente uma música dos Get_It, e espeta uma chapada no miúdo da consola.
Pobre desgraçada, não estava com sorte. Foi interrompida por um cliente, desconhecido:
De repente:
Já estava a escurecer. A nossa amiga Muriel, que chegava sempre mais tarde com o colega Sturm, ouviu o tom do pai do miúdo e chegou-se à frente:
O desconhecido desistiu e voltou ao ser lugar. Entretanto, já lá vinha a Lusitana, sempre a correr, a dominar como ninguém a bandeja cheia de bebidas - uma delas era o meu shot :)
Nisto, vem de lá um bando de miúdos com um pouco de mau aspecto. A única coisa que tinham em comum eram os sapatos, pareciam que vinham todos da mesma escola...
Cada um na sua, tentando ignorar o miúdo. Aí, os miúdos começaram a atirar coisas para a nossa mesa, para chamar a nossa atenção. Uma delas foi parar, creio eu que por acidente, à mesa do Patrick, um amigo que costumava frequentar o café.
A ameaça da Muriel deve ter chegado a bom porto, pois os miúdos desapareceram misteriosamente. Na pior das hipóteses, fez-se luz naquelas cabecinhas e perceberam que isto não parecia coisa do Nuno.
Um tipo meio velho, algo incógnito, que vinha ao café de tempos a tempos e que morava numa casa meio degradada conhecida por lá habitarem ratos, aproximou-se e interviu:
Entretanto, regressava o miúdo da consola acompanhado de outro amigo com uma t-shirt que dizia Indech, mais o nosso conhecido padre Gervásio.
LeonardoG, um velho amigo que trabalhava no mesmo escritório que eu, estava numa outra mesa, a jogar xadrez com outro indivíduo. O seu cão parecia mais atento ao jogo do que ele:
Outro cliente, dos mais velhinhos, mete-se na confusão:
O desconhecido de há pouco aproveitou a deixa, agora acompanhado de um amigo seu, com leves semelhanças ao busto daquele imperador romano, o.... Nero! Mas, não sei porquê, tinha uma figura estranha. Aposto que se chamava Emilio!
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