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A Universidade Fisk (Fisk University) é uma instituição privada de artes liberais localizada em Nashville, Tennessee. Fundada em 1866, a universidade ocupa um campus de 40 acres que é um distrito histórico registrado no Registro Nacional de Locais Históricos.
Em 1930, a Fisk se tornou a primeira instituição historicamente negra a ser credenciada pela Associação Sulista de Faculdades e Escolas [en] (SACS). Além disso, é a universidade mais antiga de Nashville.[1][2]
Histórico
Fundação
A Fisk foi fundada em 9 de janeiro de 1866, durante o período da Reconstrução, logo após o fim da Guerra Civil. Originalmente conhecida como a Escola Fisk Free Colored (Fisk Free Colored School), a instituição foi estabelecida por John Ogden [en], Erastus Milo Cravath [en] e Edward Parmelee Smith [en], membros da Associação Missionária Americana [en], com o objetivo de educar pessoas livres em Nashville. A Fisk foi uma das várias escolas e universidades fundadas pela Associação no Sul dos Estados Unidos para oferecer educação aos ex-escravizados. O nome da escola foi em homenagem a Clinton Fisk [en], general da União e comissário assistente do Escritório dos Libertos [en] do Tennessee. A universidade começou suas atividades em um antigo quartel militar próximo à Union Station [en], com um financiamento de US$ 30.000 do governo para sua fundação.[3][4]
A Associação Missionária Americana recebeu apoio da Igreja Congregacionalista, que mantém uma afiliação histórica com a Fisk.[5][2]
Século XIX
O número de matrículas na Fisk aumentou para 900 nos primeiros meses após a abertura da escola, refletindo o grande desejo de educação entre os ex-escravizados locais. As idades dos alunos variavam de 7 a 70 anos.[4]
Durante o período da Reconstrução, a Assembleia Geral do Tennessee [en] aprovou uma legislação que permitia a educação pública gratuita, o que gerou a necessidade de expandir o treinamento de professores. Em 1867, a Escola Fisk Free Colored foi reorganizada e incorporada como Universidade Fisk, com foco no ensino superior.[4][3]James Dallas Burrus [en], John Houston Burrus [en], Virginia Broughton [en] e America Robinson [en] foram os primeiros alunos a se matricularem na instituição. Em 1875, james, John e Virginia se formaram na Fisk, tornando-se os primeiros afro-americanos a se formar em uma faculdade de artes liberais ao sul da linha Mason-Dixon.[6][7]
A Constituição do Tennessee [en], ratificada em 1870, incluía uma cláusula, no Artigo XI § 12, que proibia a matrícula de estudantes negros e brancos nas escolas públicas. Em 1869, a Universidade do Tennessee (então Universidade do Leste do Tennessee) foi designada como uma universidade federal de concessão de terras [en], o que significava que ela era obrigada a aceitar todos os cidadãos qualificados do estado, independentemente da raça ou cor. Para contornar essa exigência de integração [en], a Universidade do Leste do Tennessee pagou mensalidades de estudantes negros com bolsas do Estado para que se matriculassem na Universidade Fisk entre 1881 e 1883. Em 1884, o contrato foi transferido para a Faculdade Knoxville [en].[8][9]
Em 1870, Adam K. Spence assumiu a direção da Fisk e iniciou planos para expandir e transferir a escola para um campus maior, no norte de Nashville, em um local que havia sido o Fort Gillem, uma base militar da União.[10] Para arrecadar fundos, sua esposa, Catherine Mackie Spence, viajou por todo os Estados Unidos, promovendo escolas dominicais missionárias em apoio aos alunos da Fisk e organizando doações por meio da Associação Missionária Americana. Com interesse em religião e artes, Adam Spence apoiou a fundação de um coral de estudantes, o qual viria a ser o precursor dos Fisk Jubilee Singers [en].[11]
Diante de dificuldades financeiras, o coral embarcou em uma turnê para arrecadar fundos, em 1871, sob a liderança do professor e tesoureiro da universidade George L. White.[4] A turnê passou pelos Estados Unidos e Europa, e o grupo se tornou uma sensação, cantando para figuras como Ulysses S. Grant, Mark Twain e a Rainha Vitória. Durante a turnê, popularizaram spirituals como “Swing Low, Sweet Chariot [en]” e ajudaram a quebrar estereótipos raciais.[12][13] A turnê arrecadou quase US$ 50.000, financiando a construção do Salão Jubilee, o primeiro prédio construído para a educação de homens livres no Sul, hoje reconhecido como um marco histórico nacional.[14]
Em 1875, o cofundador da Fisk, Erastus Milo Cravath, retornou à instituição e se tornou o primeiro presidente.[15] Sob sua liderança, a universidade expandiu seus programas acadêmicos, incluindo artes liberais, teologia e treinamento de professores, e iniciou um programa de construção no campus. No início do século XX, a Fisk havia consolidado sua reputação, com novos prédios no campus, a contratação de professores e funcionários afro-americanos e o ingresso de uma segunda geração de alunos.[4][16]
Século XX
James Griswold Merrill [en] atuou como presidente interino da Fisk de 1899 a 1901 e, em seguida, como presidente da instituição de 1901 a 1908.[17] A dedicação da Universidade Fisk à educação em artes liberais, no início do século XX, a diferenciava de muitas outras faculdades e universidades historicamente negras, que focavam no treinamento vocacional. Em 1910, a universidade criou um departamento de ciências sociais, fundado e dirigido por George Edmund Haynes [en].[18] Este departamento tornou-se o primeiro centro de treinamento em trabalho social para estudantes afro-americanos de pós-graduação e serviu como modelo para outras instituições que vieram a estabelecer programas semelhantes. No entanto, a Fisk foi criticada por alguns, na época, por ser vista como uma instituição com uma reputação elitista.[19]
De 1915 a 1925, Fayette Avery McKenzie [en] presidiu a Fisk. Seu mandato ocorreu em um período tumultuado da história americana, antes e após a Primeira Guerra Mundial. Apesar dos desafios, McKenzie conseguiu consolidar a Fisk como uma das principais instituições de ensino superior para afro-americanos nos Estados Unidos. Durante sua presidência, ele obteve o reconhecimento acadêmico da universidade por organizações como a Fundação Carnegie [en], a Universidade de Columbia e a Universidade de Chicago, além de levantar um fundo patrimonial de US$ 1 milhão para garantir a qualidade do corpo docente e assegurar a sustentabilidade financeira da instituição. McKenzie também estabeleceu as bases para o credenciamento da Fisk e seu sucesso futuro. Contudo, ele acabou sendo forçado a renunciar após protestos estudantis em 1924 e 1925, motivados por suas políticas rigorosas em relação a código de vestimenta, atividades extracurriculares e outros aspectos da vida estudantil.[20]
Em 1925, Thomas Elsa Jones [en] assumiu a presidência da Fisk. Durante seu mandato, Jones procurou diversificar o corpo docente da universidade e aumentar ainda mais sua reputação. Em 1930, a Fisk tornou-se a primeira faculdade historicamente negra a obter credenciamento da Associação Sulista de Faculdades e Escolas (SACS). Em 1933, foi também a primeira instituição do tipo aprovada pela Associação de Universidades Americanas (AAU). Logo após, a Fisk obteve credenciamento para diversos programas especializados.[21][22]
Em 1946, Charles S. Johnson assumiu a presidência da Universidade Fisk, tornando-se o primeiro presidente afro-americano da instituição.[15] Johnson, sociólogo de renome e ex-editor da revista Opportunity [en], um importante periódico do Renascimento do Harlem, expandiu o Instituto de Relações Raciais da escola, fundado em 1942. O instituto realizou pesquisas e promoveu discussões sobre a disparidade racial nos Estados Unidos, além de ajudar a desenvolver estratégias para a dessegregação nas escolas, nos empregos e nas forças armadas.[21][23][24] Em 1949, a Fisk recebeu a Coleção Stieglitz de arte moderna, do fotógrafo e patrono das artes Alfred Stieglitz.[25]
Em 1952, a Fisk tornou-se a primeira faculdade predominantemente negra a receber o título de Phi Beta Kappa.[26] Organizado como o Capítulo Delta do Tennessee da sociedade de honra nacional em dezembro daquele ano, ele empossou seus primeiros membros em 4 de abril de 1953. Fundada em 1776, a Phi Beta Kappa é a sociedade acadêmica de honra mais antiga e prestigiada dos Estados Unidos.[27]
Na década de 1960, os estudantes da Fisk se uniram a outros líderes negros nos protestos em Nashville [en], protestos não violentos contra a segregação nos balcões de almoço da cidade durante o movimento pelos direitos civis.[28]Martin Luther King Jr. discursou na Fisk em maio de 1960 em apoio aos protestos.[29] Os estudantes da Fisk, John Lewis e Diane Nash [en], foram líderes desses protestos, que resultaram em Nashville se tornando a primeira grande cidade do Sul a cancelar a segregação nos balcões de almoço.[30] Ambos também se tornaram líderes do Comitê Coordenador Estudantil Não-Violento [en] (SNCC) a nível nacional.[31]
Em 8 de abril de 1967, ocorreu um tumulto próximo aos campi das universidades Fisk e Estadual do Tennessee [en], após um discurso de Stokely Carmichael na Universidade Vanderbilt. Embora tenha sido amplamente visto como um "motim racial", o evento também teve uma forte componente classista. Os manifestantes marcharam da Fisk até o tribunal de Nashville para protestar contra a brutalidade policial durante os distúrbios.[32][33]
Em 1978, o campus da Fisk foi reconhecido como um marco histórico nacional. Nos anos 1990, o campus passou por uma significativa restauração, com a ajuda de um subsídio do Congresso dos Estados Unidos.[3][15]
Século XXI
De 2004 a 2013, a Universidade Fisk foi presidida por Hazel O'Leary [en], a 14ª presidente da instituição e a segunda mulher a ocupar o cargo. O'Leary, ex-secretária de Energia durante o governo Bill Clinton, anunciou em 25 de junho de 2008 que a universidade havia arrecadado US$ 4 milhões (~US$ 5,56 milhões em 2023) durante o ano fiscal encerrado em 30 de junho. Esse valor encerrou nove anos consecutivos de déficits orçamentários e qualificou a Fisk para uma bolsa de desafio da Fundação Mellon [en].[34][35] No entanto, a universidade ainda enfrentava dificuldades financeiras significativas e alertou sobre a possibilidade de fechamento caso suas finanças não melhorassem.[1]
Em junho de 2017, a Universidade Fisk realizou uma cerimônia em memória de Ephraim Grizzard [en], vítima de linchamento em 1892, na Capela Memorial Fisk. Uma placa foi instalada na Igreja Episcopal de Santo Anselmo, em Nashville, para lembrar Grizzard, seu irmão Henry e Samuel Smith, também vítimas de linchamento.[40]
Em 2018, a Associação Sulista de Faculdades e Escolas (SACS) colocou a Universidade Fisk em liberdade condicional devido a falhas relacionadas à responsabilidade financeira, ao controle de fundos de pesquisa e ao cumprimento das normas federais e estaduais.[41][42][43]
Campus
O campus da Universidade Fisk, com 40 acres, foi inaugurado em 1876 e está localizado em uma colina a aproximadamente três quilômetros a noroeste do centro de Nashville. Originalmente, o local era o Forte Gillem, um forte do Exército da União durante a Guerra Civil. O campus fica na Rua Jefferson [en], uma área histórica da comunidade afro-americana de Nashville.[44]
O Distrito Histórico da Universidade Fisk foi incluído no Registro Nacional de Lugares Históricos em 1978.[45] Entre os edifícios notáveis que compõem esse distrito estão:
Galeria Carl Van Vechten (Carl Van Vechten Gallery): Construída em 1888, inicialmente serviu como ginásio da escola antes de ser transformada em galeria de arte. O edifício abriga a renomada Coleção Stieglitz de arte moderna da Fisk e foi nomeado em homenagem ao fotógrafo Carl Van Vechten.[15][46]
Salão Carnegie (Carnegie Hall): Originalmente construído como biblioteca em 1908, foi o primeiro grande edifício projetado por Moses McKissack III [en], cofundador da primeira empresa de arquitetura de propriedade de afro-americanos nos Estados Unidos.[47]
Salão Cravath (Cravath Hall): Concluído em 1930, esse edifício de oito andares foi originalmente utilizado como biblioteca e foi projetado por Henry Hibbs. O edifício abriga uma série de murais do pintor Aaron Douglas [en], considerados uma representação do desenvolvimento da população negra no Novo Mundo. Hoje, o Cravath Hall serve como sede de escritórios administrativos.[48][49]
Capela Memorial Fisk (Fisk Memorial Chapel): Inaugurada em 1892 no estilo vitoriano, foi o maior edifício do país destinado a reuniões de afro-americanos na época. A capela continua a ser um local central para eventos no campus, como concertos, palestras e formaturas. O edifício foi restaurado e rededicado em 1992.[50][51]
Salão Jubilee [en] (Jubilee Hall): Concluído em 1876, é o edifício mais antigo ainda em uso para ensino superior de afro-americanos nos Estados Unidos. O nome do edifício homenageia os Fisk Jubilee Singers, que realizaram turnês para arrecadar fundos para sua construção. O prédio de seis andares, em forma de L, é conhecido por sua arquitetura gótica vitoriana.[52][53]
Salão Talley Brady (Talley Brady Hall): Construído em 1931, foi o primeiro prédio moderno dedicado ao ensino de química em uma faculdade ou universidade historicamente negra. O edifício foi nomeado em homenagem a dois notáveis membros do corpo docente afro-americanos, Thomas Talley [en] e St. Elmo Brady [en].[54][55]
Outros edifícios do campus que também são listados no Registro Nacional de Locais Históricos incluem o Teatro Little, o Prédio Harris Music, várias estruturas residenciais e um muro de calcário construído por volta de 1873.[51]
Na década de 1930, a Fisk contratou a empresa Olmsted Brothers [en] para liderar um projeto mestre de paisagismo do campus, resultando na criação de um espaço com influências Beaux-Arts.[56][57]
Alunos e professores da escola de treinamento (entre 1890 e 1906)
Salão Teológico (mais tarde, Salão Bennett). O prédio foi demolido.[10]
Salão Jubilee
Capela Memorial Fisk.
Salão Cravath.
Interior do Salão Cravath.
Salão Carnegie.
Coleções de música, arte e literatura
Coleções da biblioteca
A Universidade Fisk abriga uma valiosa coleção de literatura musical, fundada por Carl Van Vechten, uma figura proeminente da Renascença do Harlem, em homenagem ao qual o museu do campus leva seu nome. A universidade também possui uma coleção significativa de materiais relacionados a Charles Chesnutt [en], autor e ativista afro-americano.[58][59]
Murais de Aaron Douglas
O pintor e ilustrador da Renascença do Harlem, Aaron Douglas, foi convidado para pintar os murais da nova biblioteca do campus, o Salão Cravath, em 1930. Douglas descreveu as obras como um “panorama do desenvolvimento dos negros neste hemisfério, no novo mundo”. Em 1939, ele retornou à Fisk para lecionar e, mais tarde, tornou-se presidente do departamento de arte. Os murais, considerados um marco na arte afro-americana, foram restaurados em 2003.[48][60]
Em 2005, enfrentando dificuldades financeiras e a deterioração das condições da galeria, os curadores votaram pela venda de duas das pinturas mais valiosas da coleção, “Radiator Building” de O'Keeffe e “Painting No. 3” de Hartley, com valor estimado de até US$ 45 milhões. A proposta foi rejeitada, e, em vez disso, a Fisk firmou um acordo com o Museu de Arte Americana Crystal Bridges [en].[63][64][65][66] A parceria permite que ambos os museus compartilhem os direitos de exibição e apresentação da coleção, com a Fisk mantendo a propriedade das obras. Os direitos de exibição são alternados a cada dois anos entre a Fisk e o Museu Crystal Bridges. Em 2016, como parte das comemorações do sesquicentenário da Fisk, a coleção foi exibida na recentemente reformada Galeria Carl Van Vechten.[61]
Programas científicos
A Universidade Fisk é reconhecida por sua excelência acadêmica e tem um histórico notável na formação de afro-americanos que obtiveram PhDs em ciências naturais, superando qualquer outra instituição nesse aspecto.[67]
Programa Ponte Fisk-Vanderbilt
Iniciado em 2004, o Programa Ponte Fisk-Vanderbilt foi criado para ajudar grupos sub-representados a acessar programas de doutorado nas áreas STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática).[68] Esta parceria entre a Universidade Fisk, uma faculdade historicamente negra, e a Universidade Vanderbilt, uma grande instituição de pesquisa, tem como objetivo diversificar a participação nos estudos de doutorado. O programa, que conta com o apoio da NASA, da Fundação Nacional da Ciência e do Estágio de pesquisa e educação integrativa de pós-graduação, oferece uma bolsa de estudos para um mestrado na Universidade Fisk e orientação próxima para os alunos em seus programas de doutorado.[69][70] Desde sua criação, 21 alunos concluíram o doutorado, e outros 56 estão atualmente em programas de pós-graduação. O programa apresenta uma taxa de sucesso significativamente superior à média nacional de conclusão de doutorados, que é de cerca de 50%.[71]
Em 2021, a Universidade Fisk foi classificada em 10º lugar entre 79 faculdades e universidades historicamente negras dos Estados Unidos pelo U.S. News & World Report [en]. Ela também ficou empatada em 29º lugar na categoria “Escolas mais inovadoras” e em 126º lugar em "Melhores desempenhos em mobilidade social". No ranking geral de faculdades nacionais de artes liberais, a Fisk foi classificada entre o 171º e 221º lugar.[75]
Em 2020, o Washington Monthly [en] classificou a Fisk em 199º lugar entre 218 faculdades de artes liberais dos EUA, com base em sua contribuição para o bem público, medida por mobilidade social, pesquisa e promoção do serviço público.[76]
A Forbes incluiu a Fisk na 642ª posição em sua lista “America's Top Colleges” de 2019, que classifica 650 faculdades, universidades e academias de serviços.[77]
A Universidade Fisk compete em 14 esportes universitários intercolegiais. Os esportes masculinos incluem basquete, cross country, golfe, futebol e atletismo. Já os esportes femininos incluem basquete, cross country, golfe, ginástica, tênis, atletismo e vôlei. A Fisk é a primeira HBCU a ter uma equipe competitiva de ginástica feminina. Além dos esportes intercolegiais, a universidade oferece atividades de clubes, como líderes de torcida e dança.[81][82]
Presidente da Universidade Wilberforce de 1942 a 1947, e presidente da Faculdade Central State de 1947 a 1965; terceiro afro-americano a receber um doutorado em Harvard
Autor, poeta e ativista dos direitos civis; escreveu o poema no qual se baseia a canção “Lift Ev'ry Voice and Sing [en]” (também conhecida como o hino nacional negro)
↑Neverdon-Morton, Cynthia (1989). Afro-American Women of the South and the Advancement of the Race, 1895-1925 [Mulheres afro-americanas do sul e o avanço da raça, 1895-1925] (em inglês). [S.l.]: Univ. of Tennessee Press. ISBN9780870496844
Sanders, Katrina (2005). Intelligent and Effective Direction": The Fisk University Race Relations Institute and the Struggle for Civil Rights, 1944-1969 [Direção inteligente e eficaz": O Instituto de Relações Raciais da Universidade Fisk e a Luta pelos Direitos Civis, 1944-1969] (em inglês). [S.l.]: Peter Lang Inc., International Academic Publishers