Uluru
Uluru (também conhecido como Ayers Rock ou The Rock - "a rocha") é um monólito situado no norte da área central da Austrália, no Parque Nacional de Uluru-Kata Tjuta perto da pequena cidade de Yulara, 400 km a sudoeste de Alice Springs (25° 20′ 41″ S, 131° 02′ 07″ L). É o segundo maior monólito do mundo (depois de Monte Augustus, também na Austrália). Tem mais de 318 m de altura e 8 km de circunferência, e se estende em 2,5 km de profundidade no solo.[1] Foi descrito pelo explorador Ernst Giles em 1872 como "o seixo notável." DescriçãoUluru é notável pela sua qualidade de coloração variável de iluminação diversa que ocorre em diferentes horas do dia e do ano, apresentando ao pôr-do-sol uma visão particularmente notável. É feito de arenito impregnado de minerais como feldspato (arenito de arcósio) o que causa a emissão de um brilho vermelho ao amanhecer e ao pôr-do-sol. A pedra obtém sua cor ferruginosa da oxidação.[1] É sagrada aos aborígenes e tem inúmeras fendas, cisternas (poços com água), cavernas rochosas e pinturas antigas.[2] Ayers Rock era o nome dado a ela por colonos europeus, em homenagem ao primeiro-ministro da Austrália Meridional Henry Ayers.[3] Uluru é o nome aborígene, e desde a década de 1980 foi o nome oficialmente escolhido, embora muitas pessoas, especialmente os não-australianos, ainda chamem de Ayers Rock. TurismoUluru é adjacente a um assentamento aborígene e a cidade turística de Yulara (cerca de 3000 habitantes). Não está longe de Kata Tjuta (também chamada de Olgas). Foram construídas áreas de observação especiais com acesso pela estrada e amplo estacionamento para dar aos turistas as melhores condições de visão do local tanto ao amanhecer quanto no crepúsculo. Em 1985 o governo australiano devolveu a propriedade de Uluru aos aborígenes locais, os Anangu (aborígenes) arrendaram então de volta ao Governo Australiano pelo período de 99 anos como Parque Nacional.[3] Escalar a pedra é uma atração popular para uma grande fração dos muitos turistas que visitam Ayers Rock a cada ano.[4] Uma corda com alça torna a subida mais fácil, mas ainda é uma subida realmente longa e íngreme e muitos escaladores experientes desistem. Há várias mortes por ano como resultado direto de escalar a pedra, principalmente, por motivo de parada cardíaca. Os Anangu consideram a pedra sagrada e prefeririam que visitas não a escalassem. Eles não tentam proibir a escalada, mas tentam persuadir os visitantes a respeitar seus desejos de não o fazerem. Também a fotografia de algumas partes da pedra, inclusive a formação chamada o “Cérebro” não é autorizada. Incidente com dingosEm 1980 ocorreu o desaparecimento do bebê Azaria Chamberlain enquanto ela e os pais acampavam perto de Uluru.[5] A mãe, Lindy Chamberlain, informou que Azaria tinha sido levada por um dingo (espécie de cachorro selvagem do deserto australiano),[6] dando início ao julgamento mais famoso da história australiana,[7] originando até mesmo um filme estrelado pela atriz Meryl Streep.[8] LendasHá várias histórias de turistas que levaram para casa um pedaço do Monte Uluru e devolveram a lembrança alegando que a peça estaria atraindo má-sorte.[9] Eles dizem que foram amaldiçoados por levar uma parte do monumento, considerado sagrado para os aborígenes. O parque nacional australiano, responsável pela administração do monte, diz receber cerca de um pacote por dia, enviado de várias partes do mundo, com uma amostra do Uluru e um pedido de desculpas.[10] Ver tambémReferências
Ligações externasMedia relacionados com Uluru no Wikimedia Commons
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