USS Tuscaloosa (CA-37)

USS Tuscaloosa
 Estados Unidos
Operador Marinha dos Estados Unidos
Fabricante New York Shipbuilding Co.
Homônimo Tuscaloosa
Batimento de quilha 3 de setembro de 1931
Lançamento 15 de novembro de 1933
Comissionamento 17 de agosto de 1934
Descomissionamento 13 de fevereiro de 1946
Número de registro CA-37
Destino Desmontado
Características gerais (como construído)
Tipo de navio Cruzador pesado
Classe New Orleans
Deslocamento 12 692 t (carregado)
Maquinário 4 turbinas a vapor
8 caldeiras
Comprimento 179,22 m
Boca 18,82 m
Calado 6,93 m
Propulsão 4 hélices
- 107 000 cv (78 700 kW)
Velocidade 32,7 nós (60,6 km/h)
Armamento 9 canhões de 203 mm
8 canhões de 127 mm
2 canhões de 47 mm
8 metralhadoras de 12,3 mm
Blindagem Cinturão: 76 a 127 mm
Convés: 32 a 57 mm
Barbetas: 127 mm
Torres de artilharia: 38 a 203 mm
Torre de comando: 127 mm
Aeronaves 4 hidroaviões
Tripulação 103 oficiais
763 marinheiros
Características gerais (1945)
Armamento 9 canhões de 203 mm
8 canhões de 127 mm
2 canhões de 47 mm
24 canhões de 40 mm
28 canhões de 20 mm

O USS Tuscaloosa foi um navio cruzador pesado operado pela Marinha dos Estados Unidos e a quarta embarcação da Classe New Orleans, depois do USS New Orleans, USS Astoria e USS Minneapolis, e seguido pelo USS San Francisco, USS Quincy e USS Vincennes. Sua construção começou em setembro de 1931 na New York Shipbuilding Corporation e foi lançado ao mar em novembro de 1933, sendo comissionado na frota norte-americana em agosto de 1934.[1] Era armado com uma bateria principal composta por nove canhões de 203 milímetros em três torres de artilharia triplas, tinha um deslocamento de mais de doze mil toneladas e conseguiu alcançar uma velocidade máxima de 32 nós.

O Tuscaloosa passou seus primeiros anos de serviço na Costa Oeste dos Estados Unidos participando de diversos exercícios e treinamentos com o resto da frota. Ele passou para a Costa Leste no início de 1939 e iniciou patrulhas de neutralidade perto do litoral norte-americano depois do início da Segunda Guerra Mundial em setembro. Em dezembro o cruzador perseguiu o transatlântico alemão SS Columbus, resgatando sobreviventes depois do navio ter sido deliberadamente afundado. O Tuscaloosa transportou o presidente Franklin D. Roosevelt para uma viagem até o Panamá em fevereiro de 1940 e pelo Caribe em dezembro, retornando depois para sua rotina de patrulhas.[1]

Os Estados Unidos entraram na guerra no final de 1941 e em março de 1942 o Tuscaloosa foi reforçar a Frota Doméstica britânica na escolta de comboios para a União Soviética. Depois disso participou da Operação Tocha em novembro, quando bombardeou posições francesas em Casablanca. A embarcação permaneceu no Norte da África até maio de 1943, quando voltou a operar junto com a Frota Doméstica em ações na Noruega até novembro. O cruzador ficou de dezembro de 1943 até junho de 1944 realizando treinamentos perto do litoral norte-americano e então proporcionou suporte de bombardeamento nos Desembarques da Normandia e na subsequente Batalha da Normandia.[1]

O navio foi para a Guerra do Pacífico em janeiro e participou de operações de bombardeamento nas Batalhas de Iwo Jima e Okinawa, sobrevivendo a ataques kamikaze nesta última. Depois da Rendição do Japão em agosto, o Tuscaloosa navegou por portos recém libertados na China e Coreia. O cruzador em seguida ajudou a transportar soldados norte-americanos que estavam lutando na China e em Guadalcanal a voltarem para casa em duas viagem distintas. Ele então seguiu para a Filadélfia, na Pensilvânia, em fevereiro de 1946, quando foi descomissionado. O Tuscaloosa permaneceu na reserva até 1º de março de 1959, quando foi removido do registro naval e vendido para desmontagem.[1]

Referências

  1. a b c d «Tuscaloosa I (CA-37)». Dictionary of American Naval Fighting Ships. Naval History and Heritage Command. Consultado em 6 de abril de 2021 

Ligações externas

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