USS Tuscaloosa (CA-37)
O USS Tuscaloosa foi um navio cruzador pesado operado pela Marinha dos Estados Unidos e a quarta embarcação da Classe New Orleans, depois do USS New Orleans, USS Astoria e USS Minneapolis, e seguido pelo USS San Francisco, USS Quincy e USS Vincennes. Sua construção começou em setembro de 1931 na New York Shipbuilding Corporation e foi lançado ao mar em novembro de 1933, sendo comissionado na frota norte-americana em agosto de 1934.[1] Era armado com uma bateria principal composta por nove canhões de 203 milímetros em três torres de artilharia triplas, tinha um deslocamento de mais de doze mil toneladas e conseguiu alcançar uma velocidade máxima de 32 nós. O Tuscaloosa passou seus primeiros anos de serviço na Costa Oeste dos Estados Unidos participando de diversos exercícios e treinamentos com o resto da frota. Ele passou para a Costa Leste no início de 1939 e iniciou patrulhas de neutralidade perto do litoral norte-americano depois do início da Segunda Guerra Mundial em setembro. Em dezembro o cruzador perseguiu o transatlântico alemão SS Columbus, resgatando sobreviventes depois do navio ter sido deliberadamente afundado. O Tuscaloosa transportou o presidente Franklin D. Roosevelt para uma viagem até o Panamá em fevereiro de 1940 e pelo Caribe em dezembro, retornando depois para sua rotina de patrulhas.[1] Os Estados Unidos entraram na guerra no final de 1941 e em março de 1942 o Tuscaloosa foi reforçar a Frota Doméstica britânica na escolta de comboios para a União Soviética. Depois disso participou da Operação Tocha em novembro, quando bombardeou posições francesas em Casablanca. A embarcação permaneceu no Norte da África até maio de 1943, quando voltou a operar junto com a Frota Doméstica em ações na Noruega até novembro. O cruzador ficou de dezembro de 1943 até junho de 1944 realizando treinamentos perto do litoral norte-americano e então proporcionou suporte de bombardeamento nos Desembarques da Normandia e na subsequente Batalha da Normandia.[1] O navio foi para a Guerra do Pacífico em janeiro e participou de operações de bombardeamento nas Batalhas de Iwo Jima e Okinawa, sobrevivendo a ataques kamikaze nesta última. Depois da Rendição do Japão em agosto, o Tuscaloosa navegou por portos recém libertados na China e Coreia. O cruzador em seguida ajudou a transportar soldados norte-americanos que estavam lutando na China e em Guadalcanal a voltarem para casa em duas viagem distintas. Ele então seguiu para a Filadélfia, na Pensilvânia, em fevereiro de 1946, quando foi descomissionado. O Tuscaloosa permaneceu na reserva até 1º de março de 1959, quando foi removido do registro naval e vendido para desmontagem.[1] Referências
Ligações externas
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