Tupy de Brás de Pina
O Grêmio Recreativo Escola de Samba Tupy de Braz de Pina foi uma escola de samba da cidade do Rio de Janeiro, fundada a 25 de Março de 1948 com as cores azul e branco. Pertenceu, em tempos áureos, à elite do carnaval carioca. HistóriaEstreou, em 1956, no carnaval, sem concorrer, se apresentando na Praça Onze no então Grupo 2. Em 1957, foi vice-campeã do Grupo de acesso A, à época chamado de Grupo 2, fazendo 91 pontos com o enredo Ordem e progresso, sendo promovida para o Grupo Especial (Grupo 1). Na época só havia dois grupos. Em 1958, foi a 8° colocada no Grupo Especial com o enredo Inconfidência Mineira, fazendo 85 pontos, mantendo-se no mesmo grupo. Em 1959, foi a 13° colocada no Grupo Especial, sendo rebaixada para o Grupo de acesso A, com o enredo Memórias de um preto velho com 74,5 pontos. Em 1960, foi a 5° colocada no Grupo de acesso A com o enredo Exaltação à arte e pintura da Almeida Jr., com 78,5 pontos. Ganhou notoriedade pela apresentação do samba Seca do Nordeste no carnaval de 1961, quando foi vice-campeã do Grupo de acesso A, perdendo apenas para a Unidos do Cabuçu, fazendo 86,5 pontos. Em 1962, estava no Grupo Especial com o enredo Gonçalves Dias e suas memórias, ficando em 10° (última) com 64 pontos, sendo rebaixada para o Grupo 2. Em 1963, foi 10° no então Grupo 2 com o enredo Preto-Velho, fazendo 34 pontos e permanecendo no mesmo grupo. No ano seguinte não desfilou. Em 1965, foi 9° colocada com o enredo Outros carnavais com 84 pontos, permanecendo no mesmo grupo. Em 1966, teve o enredo Exaltação à Bahia, ficando em 9° novamente. Em 1967, foi 6° com o O homem que não quis ser rei, permanecendo no então Grupo 2. A mesma colocação ocorreu no ano seguinte quando apresentou o tema Bodas imperiais, fazendo 79 pontos. Em 1969, não desfilou. Voltando em 1970, ficou na 3° colocação, ao apresentar o tema Praça XI, berço do samba com 77 pontos. Em 1971, ficou em 4°, com o tema São Francisco a caminho do sertão, com 111 pontos. Foi campeã do Grupo 2, atual Grupo de acesso A em 1972 com o enredo Chiquinha Gonzaga, alma cantante do Brasil, fazendo 66 pontos. No ano seguinte, foi rebaixada do Grupo Especial ao ficar em penúltimo lugar (9°), ao apresentar o enredo Assim dança o Brasil, com 41 pontos. Foi com Essa Nega Fulô, que a agremiação ficou em 7° lugar no Grupo 2 de 1974. Contudo, em 1975, a Tupy é vice-campeã do Grupo 2 ao apresentar o enredo Brasil, glória e integração, fazendo 72 pontos. Mas, no ano seguinte é a última colocada do Especial (14°) ao apresentar o enredo Riquezas áureas da nossa bandeira com 65 pontos. Em 1977, apresenta Um sonho colorido ficando com a 7° posição com 47 pontos. No ano seguinte, piora a sua posição ficando em 13° com o enredo Manôa, um sonho dourado com 68 pontos, sendo rebaixada. Em 1979 é criado o Grupo 2A, substituindo o antigo Grupo 3, hoje chamado de Grupo de acesso B. A agremiação, já em curva descendente, é a última colocada com 72 pontos. Em 1980, não desfilou. Voltou apenas em 1982 no Grupo 2A, fazendo 159 pontos, chegando ao 10° lugar, conseguindo por pouco permanecer no mesmo grupo. No ano seguinte, fica em 8°, com 162 pontos. Em 1984, é 5° lugar com Rio, carnaval e cinzas, fazendo 180 pontos. No ano seguinte é Caymmi, poeta do mar o tema que dá apenas o 5° lugar para a escola com 191 pontos, permanecendo no Grupo 2A. A mesma colocação do ano anterior ocorre em 1986 com o enredo Cobiças e lendas na Amazônia), fazendo 194 pontos. Em 1987, foram criados os Grupos 1, 2, 3 e 4. Como a Tupy pertencia ao Grupo 2A, equivalente ao Grupo 3, hoje Grupo de acesso B, foi remanejada para o 3, sendo consagrada no ano a vice-campeã, perdendo o título por apenas dois pontos para a Paraíso do Tuiuti. O tema apresentado foi Marlene, a estrela maior, fazendo 223 pontos. Mas no ano seguinte, foi a última colocada, 10° lugar, apresentando E agora José?, com 176 pontos, não havendo rebaixamento naquele ano. Mas em 1989, novamente no Grupo 2, a escola não teve sorte. Foi 10° colocada com o enredo Rio boa praça, fazendo 170 pontos. Em 1990, foi com Saudade, hoje eu vou batucar, que a agremiação ficou em 7° lugar com 195 pontos, permanecendo no Grupo 2. Em 1991, foi 5° colocada com o enredo Acredite se puder, fazendo 211 pontos. No ano seguinte, foi Tributo as raízes, o assunto escolhido que deu 180 pontos à escola, deixando na 6° posição. Uma colocação acima, a Tupy conseguiu em 1993 com o enredo Armando Campos, uma vida que dá samba, com 201 pontos. Em 1994, ficou em 4° lugar com o enredo Sargentelli, hoje o show é na avenida, fazendo 220 pontos. A complicada nomenclatura dos grupos mudou novamente para 1995. Dessa vez, criaram o Grupo Especial, Grupo de acesso A, Grupo de acesso B e, para atrapalhar ainda mais a compreensão geral, os Grupos 1 e 2, que hoje seriam o Grupo de acesso C e o Grupo de acesso D. A Tupy foi remanejada para o Grupo 1 (Grupo de acesso C, ficando em 3° lugar com o propositado Eu era feliz e não sabia, não conseguindo nenhuma promoção, que só ocorreu para o campeão e vice. Já bastante decadente, em 1996, a escola fez um péssimo desfile ficando em 10° lugar com o enredo Bornay, a lenda viva do carnaval com 183 pontos no Grupo de acesso C. No ano de 1997, a escola sofreu um novo descenso com o enredo Brava gente brasileira, fazendo 87 pontos, caindo para o Grupo de acesso E, o último. No ano seguinte, a agremiação parecia dar a volta por cima ao ser promovida com 151 pontos, alcançando o 3° posto, voltando ao Grupo de acesso D. Mas no ano seguinte, entrou em inatividade. Em 2015, depois de muitos anos sem desfilar, a Tupy voltou ao Carnaval, conseguindo se sagrar vice-campeã do grupo de avaliação. Em seu segundo ano após a volta, foi promovida ao grupo D. Desfilou ainda por mais dois anos, em 2017, com enredo em homenagem ao sambista Wilson das Neves, e em 2017, abordando em seu desfile a história do Império da Tijuca. Em julho de 2018, abandonou novamente o Carnaval, ao entregar sua vaga para a Botafogo Samba Clube.[1] SegmentosPresidentes
Diretores
Intérpretes
Coreógrafo
Mestre-sala e Porta-bandeira
Corte de bateria
Carnavais
PremiaçõesPrêmios recebidos pelo GRES Tupy de Brás de Pina.
Bibliografia
Referências
Notas
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