Trasíbulo de Siracusa Nota: Se procura o general ateniense, veja Trasíbulo.
Trasíbulo (n. 500 a.C. - m. Século V a.C.), irmão de Gelão I e Hierão I, foi um tirano de Siracusa, governando logo após seus irmãos e por apenas um ano. Ele foi expulso no ano em que Lisânias era arconte de Atenas, e Ápio Cláudio e Tito Quinto Capitolino cônsules romanos.[1] HistóricoGelão, filho de Deinomenes, era um homem de valor, e derrotou os cartagineses, quando estes tentaram invadir a Sicília.[2][Nota 1] Gelão governou com justiça e foi amado por seus súdidos, e, ao morrer, foi sucedido por seu irmão Hierão. [3] Hierão, porém, era avarento, violento, e não agia de forma nobre; os cidadãos quase se revoltaram, mas se contiveram por causa da reputação de Gelão.[4] TiraniaCom a morte de Hierão, seu irmão Trasíbulo tornou-se tirano, e excedeu Hierão em perversidade: ele executou vários cidadãos injustamente, exilou outros sob falsas acusações, confiscando suas riquezas.[5] DeposiçãoQuando os cidadãos se revoltaram, Trasíbulo reuniu os seus mercenários e os colonos que Hierão havia estabelecido em Catana [6] e se retirou para Achradine e para a Ilha,[Nota 2] que era fortificada, de onde guerreou contra Siracusa.[7] Os cidadãos pediram ajuda a várias cidades vizinhas,[8] e, após algumas batalhas, aceitaram a rendição de Trasíbulo, que se retirou para Locris,[9] onde viveu privadamente até morrer.[10] ConsequênciasOs siracusanos libertaram as outras cidades da Sicília, removendo os tiranos e reestabelecendo democracias.[11] Siracusa gozou de paz e prosperidade, mantendo sua democracia por quase sessenta anos, até a tirania de Dionísio.[12] Notas e referênciasNotas
Referências
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