Torre Malakoff
A Torre Malakoff, localizada no Recife Antigo, na cidade do Recife,[1][2] foi batizada com o nome de uma das torres da fortaleza de Sebastopol, durante a Guerra da Criméia (1853[2]-1856). HistóriaUm decreto provincial de 1 de janeiro de 1834 criava o Arsenal da marinha, tendo o projeto arquitetônico sido feito em 1837. Em 1853 foi iniciada a construção do então chamado Portão Monumental do arsenal da Marinha, na proximidade do Porto do Recife. Na época da sua construção, havia muita notícia veiculada pelo Diario de Pernambuco a respeito da Guerra da Criméia, com destaque para o foco de resistência em defesa da colina e da torre fortificada de Malakoff, o que gerou grande interesse no Recife e em todo o Estado de Pernambuco. Segundo o médico e historiador Pedro Veloso Costa, em seu livro "A Marinha em Pernambuco" (Fundarpe, 1987), o batismo da torre com o nome Malakoff foi dado pela própria população, que na época acompanhava a longínqua batalha pelo jornal. Quando os arsenais da Marinha foram extintos com o início da República, a Torre foi transferida para o patrimônio do Porto, sendo depois abandonada e ameaçada de extinção. A população, sob a liderança de instituições literárias e culturais do Recife, a exemplo do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco (IAHGP) e o jornal Diário de Pernambuco, mobilizou-se contra a demolição,[2] utilizando como exemplo a própria resistência de Malakoff na Guerra da Criméia, sendo então, utilizada como centro de irradiação da Cultura na cidade Ali funcionou, por algum tempo, um observatório astronômico[2][3] que depois foi usado para estudos baseados na ciência. Referências
Ligações externas
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