Tomás Seymour, 1.º Barão Seymour de Sudeley
Tomás Seymour, 1.º Barão Seymour de Sudeley (nascido Thomas Seymour; Wulfhall, c. 1508 – Tower Hill, 20 de março de 1549) foi um político inglês, filho de Sir John Seymour e Margery Wentworth.[1][2][3] Ele era irmão de Jane Seymour, a terceira esposa de Henrique VIII de Inglaterra.[1][2][3] Foi criado barão pelo rei, devido ao estatuto da sua família, e foi marido de Catarina Parr, última esposa do rei.[3] Caiu em desgraça, sendo executado por traição, e decapitado na Torre de Londres. VidaTomás era o quarto filho de Sir João Seymour de Wolf Hall, Wiltshire. Nascido em 1508, tinha outros irmãos, incluindo a rainha consorte Joana Seymour e Eduardo Seymour, 1.º Duque de Somerset. Com o casamento de sua irmã Joana com o rei Henrique VIII de Inglaterra, Tomás e Eduardo se favoreceram na Corte Tudor, recebendo missões diplomáticas. Após a morte de Henrique, ele se favoreceria mais ainda com a ascensão de seu sobrinho ao trono, Eduardo VI de Inglaterra. Casamento com Catarina Parr e envolvimento com Isabel TudorTomás Seymour se casou no ano de 1547 com a viúva de Henrique VIII, Catarina Parr. Os dois viviam em Chelsea, quando a jovem irmã do rei Eduardo, Isabel I de Inglaterra, com 13 anos, se mudou para a residência de Catarina, para ficar aos cuidados dela. A jovem Isabel chamou a atenção de Tomás Seymour, que constantemente tentava chamar a atenção dela. Muitas vezes, ele ia até o quarto da princesa quando esta estava apenas de camisola, e dava tapas em suas nádegas, ou tentava beijar ela à força. Segundo os relatos da dama de Isabel, en:Kat Ashley, Thomas teria, uma vez, rasgado o vestido de Isabel com uma espada e envolvia-se com ela em "brincadeiras". O caso terminou quando Catarina Parr, já grávida, os flagrou abraçados e, no dia seguinte, mandou Isabel embora. Eduardo VITomás estava incomodado por seu irmão, Eduardo Seymour, ter se tornado Lorde Protetor de seu sobrinho, o rei Eduardo VI. De todas as formas, Tomás tentou convencer o jovem Eduardo a tornar ele o Lorde Protetor, mas sem sucesso. Enfurecido, Tomás invadiu o quarto do rei Eduardo, que dormia, e com uma arma, atirou no cão do rei, que latia assustado. O barulho despertou os guardas que o prenderam. ExecuçãoTomás Seymour foi julgado nos dias 18 e 23 de Fevereiro, mas se recusou a responder qualquer acusação que lhe faziam. O Conselho do rei Eduardo VI consentiu na execução do Barão de Sudeley e o rei assinou a sentença. Em 20 de Março de 1549, Tomás Seymour foi levado até a Tower Hill e decapitado. Referências
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