Tito Quíncio Cincinato Capitolino Nota: Não confundir com Tito Quíncio Cincinato Capitolino, tribuno consular em 368 a.C..
Tito Quíncio Cincinato Capitolino (em latim: Titus Quinctius Cincinnatus Capitolinus) foi um político da gente Quíncia nos primeiros anos da República Romana, eleito tribuno consular por duas vezes, em 388 e 386 a.C.. Foi também mestre da cavalaria durante a ditadura de Aulo Cornélio Cosso em 385 a.C. e ditador em 380 a.C.. É possível que Tito Quíncio Cincinato, tribuno consular em 385 a.C., seja a mesma pessoa.[a] Primeiro tribunato consular (388 a.C.)Em 388 a.C. foi eleito com Quinto Servílio Fidenato, Lúcio Júlio Julo, Lúcio Lucrécio Tricipitino Flavo, Lúcio Aquilino Corvo e Sérvio Sulpício Rufo.[3] Os tribunos lideraram os romanos em uma série de raides contra o territórios dos équos e de Tarquínia, onde atacaram Cortuosa e Contenebra, que foram saqueadas.[3] Enquanto isso, em Roma, os tribunos da plebe tentaram levantar a discussão sobre a subdivisão dos Pântanos Pontinos, capturados dos volscos no ano anterior.[4] Segundo tribunato consular? (385 a.C.)Em 385 a.C. foi eleito novamente, desta vez com Lúcio Quíncio Cincinato Capitolino, Aulo Mânlio Capitolino, Públio Cornélio, Lúcio Papírio Cursor e Cneu Sérgio Fidenato Cosso.[5] Neste ano, Aulo Mânlio convenceu o Senado a nomear Aulo Cornélio Cosso ditador para enfrentar a enésima invasão dos volscos (apoiados por latinos e hérnicos) e por causa do alto grau de tensão interna por causa do avanço dos pedidos da plebe graças à ajuda do patrício Marco Mânlio Capitolino. Mestre da cavalaria (385 a.C.)Em 385 a.C., o Senado nomeou Aulo Cornélio Cosso ditador para enfrentar uma invasão dos volscos e a possibilidade de desordem interna provocada por causa da ajuda que o patrício Marco Mânlio Capitolino vinha dando à plebe. Na campanha, Tito Quíncio foi seu mestre da cavalaria.[1] Segundo (ou terceiro?) tribunato consular (384 a.C.)Em 384 a.C., foi eleito novamente, desta vez com Marco Fúrio Camilo, Caio Papírio Crasso, Públio Valério Potito Publícola, Sérvio Cornélio Maluginense e Sérvio Sulpício Rufo.[2] O ano de 384 a.C. foi marcado pelo processo contra Marco Mânlio Capitolino e que terminou, tragicamente, com sua condenação à morte na Rocha Tarpeia.[6] Marco era um grande adversário de Camilo e o acusava de querer ser rei, justamente a acusação que o levaria à morte. Ditadura (380 a.C.)Em 380 a.C., foi nomeado ditador para lidar com os prenestinos, que estavam acampados perto da Porta Colina.[7] Escolheu como seu mestre da cavalaria Aulo Semprônio Atratino. Os romanos lutaram contra os prenestinos às margens do rio Ália, o mesmo local onde foram derrotados dez anos antes pelos gauleses sênones de Breno na homônima Batalha do Ália. Desta vez, porém, os romanos levaram a melhor e derrotaram os prenestinos, que se refugiaram em Preneste. Depois de conquistar oito cidades que estavam sob o domínio de Preneste e Velletri, Tito Quíncio conseguiu a rendição dos prenestinos, uma vitória que lhe valeu um triunfo.[8] Ver também
Notas
Referências
Bibliografia
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