The Spy Who Loved Me (livro)
The Spy Who Loved Me (lançado originalmente no Brasil como Espião e Amante) é o décimo livro sobre o agente secreto britânico, James Bond, lançado em 1962 e escrito por Ian Fleming. É o mais curto e o mais explicito sexualmente de todos os livros de Fleming, e também com uma clara divergência dos demais romances sobre 007: a história é contada na primeira pessoa pela personagem Vivienne Michel. James Bond não aparece até décimo capítulo e desaparece novamente no início do último capítulo do livro. A fim de manter o conceito da personagem central do livro, Vivienne Michel (e, como sugerem alguns críticos, distanciar-se de um livro com o qual ele estava insatisfeito) Fleming deu à personagem fictícia, Michel, o crédito de co-autora. Devido às reações dos críticos e dos fãs, Fleming não estava feliz com o livro e, consequentemente, só deu permissão para o título a ser utilizado quando ele vendeu os direitos de filmagem à Harry Saltzman e Albert R. Broccoli. Em 1977, o título foi usado para o décimo filme da série James Bond da EON Productions. Foi a terceira produção com Roger Moore no papel de 007. A história, todos os locais e todos os outros personagens são diferentes do original de Fleming, embora os capangas mafiosos, Sluggsy (baixo, encorpado, com uma doença que impede o crescimento do cabelo) e Horror (alto, magro, com dentes cobertos de aço) servem como inspiração para os capangas do filme, Sandor (baixo, encorpado e careca) e Jaws (um gigante, super forte com dentes de aço). SinopseA personagem central de "The Spy Who Loved Me" é Vivienne "Viv" Michel que também narra a história. Michel é uma jovem canadense, que acaba trabalhando num motel barato nas Montanhas Adirondack para pagar uma viagem pelos EUA. O romance é dividido em três partes: 'Eu', 'Eles', e 'Ele'. A primeira parte do livro trata de assuntos do passado de Vivienne, o primeiro namoro com Derek Mallaby, que perdeu sua virgindade em um campo após serem expulso de um cinema por exposição indecente. Seu segundo namorado, Kurt Rainer, acabaria por engravidá-la. Depois que ela o informou de sua gravidez, Rainer, a abandonou e pagou um aborto na Suiça. A segunda parte do livro detalha o retorno de Vivienne ao Canadá, seus planos de viagem pelos EUA, e como ela começou a trabalhar no "The Pines Dreamy Motor Tribunal" nas Montanhas Adirondack para os gerentes do hotel, Jed e Mildred Phancey. No final da temporada de férias, os Phanceys pedem à Vivienne para cuidar do motel na noite antes do proprietário, o Sr. Sanguinetti, poder chegar e fazer o inventário e fechá-lo para o inverno. No entanto, dois mafiosos, "Sluggsy" Morant e Sol "Horror" Horowitz, aparecem sob o pretexto de trabalharem para o Sr. Sanguinetti e dizem que estão ali para tomar conta do motel para fins de seguros. Na verdade, os dois foram contratados para incendiar o "Dreamy Pines Motor Tribunal" para que o Sr. Sanguinetti lucre com o dinheiro do seguro. A culpa do incêndio iria cair sobre Vivienne, que morreria nas chamas. Os mafiosos, especificamente "Sluggsy", são muito cruéis com Vivienne, batendo nela, quando tenta escapar e a ameaça estuprar se não cooperar. A terceira parte do livro abre com James Bond hospedando-se no motel, depois de ter tido um pneu furado. Bond logo percebe que "Horror" e "Sluggsy" são mafiosos. Como uma forma de passar o tempo, Bond, então, conta à Vivienne o por que de ele estar nos EUA. Ele relata que, ao final da "Operação Thunderball", que Vivienne se lembra ter lido nos jornais, a SPECTRE foi contratada pela União Soviética para assassinar um perito nuclear russo que desertou para à Inglaterra e agora vive em Toronto. Bond foi designado para proteger o perito, como parte de sua busca pelo chefe da SPECTRE, Ernst Stavro Blofeld. Após contar essa história, ele protege Vivienne durante a noite enquanto "Sluggsy" e "Horror" ateiam fogo ao motel e tentam matar Bond. Num último confronto, Bond mata Horror e Sluggsy em dois tiroteios separados, e acaba dormindo com Vivienne. Ao despertar, Vivienne nota que Bond foi embora, mas deixou uma carta na qual ele promete enviar-lhe a assistência da polícia. Vivienne reflete sobre esse fato no final do livro, continuando seu tour pelos EUA. |