The Help Nota: ""As Serviçais"" redireciona para este artigo. Este artigo é sobre um livro. Para sua adaptação cinematográfica, veja The Help (filme).
The Help (lançado no Brasil como Histórias Cruzadas e em Portugal como As Serviçais) é o romance de estreia da escritora norte-americana Kathryn Stockett. Trata da vida de empregadas domésticas afro-americanas que trabalham nas casas de pessoas brancas em Jackson, Mississippi durante o início dos anos 1960. A narrativa se alterna entre três narradores — as empregadas domésticas Aibileen e Minny, e uma jovem jornalista branca chamada Skeeter.[1] PublicaçãoPrecedentesO romance é a estreia de Stockett na literatura. A escritora levou cinco anos para terminar o livro, que foi rejeitada por pelo menos 45 agentes literários.[2] O volume foi escrito por Kathryn como homenagem a Demetrie, a empregada negra que foi seu porto seguro em uma infância marcada pelas separações e ausências dos pais.[3] RecepçãoThe Help foi publicado em 35 países,[4] e em geral recebeu críticas favoráveis e estusiastas. Janet Maslin, do jornal norte-americano The New York Times, observa que o livro "poderia muito bem desviar-se para a repressão violenta a essas empregadas domésticas, porém no que Stockett está realmente interessada é o afeto e a intimidade enterrados sob as ligações domiciliares aparentemente impessoais".[5] Sarah Sacha Dollacker, escrevendo para o jornal Atlanta Journal-Constitution, afirmou: "Essa história comovente é uma impressionante estreia de um grande talento".[6] Karen Valby, da revista Entertainment Weekly, chamou o romance de "gracioso e real", destacando também a qualidade das personagens secundárias, que considerou "memoráveis".[7] Por sua vez, Jesse Kornbluth, do jornal The Huffington Post, que diz que "The Help é sobre algo. Ou seja, algo de verdade. Algo que importa. Acima de tudo, algo que interessa às mulheres, que são, como acontece, os leitores mais dedicados da América".[8] Toby Clements, do jornal britânico The Telegraph, gostou da história, dizendo: "Mas o mais impressionante — e atraente — é a mistura de raiva e humor com que Kathryn Stockett escreve e é isso que torna este romance ao mesmo tempo tão terrível e tão selvagemente engraçado".[9] Sybil Steinberg, do jornal estadunidense The Washington Post, deu atenção especial à personagem da jovem Skeeter, que considerou "ingênua e inconscientemente paternalista"; apesar destas características, para a ela "mesmo esta personagem é retratada com a compaixão e o humor que mantêm o romance levitando acima do seu tema sério".[10] Entretanto, David Evans, do jornal britânico The Independent, destacou que o problema do livro está em sua caracterização simplista, onde o leitor "está em uma posição confortável"; segundo ele, isto torna fácil detestar personagens como Hilly Hoolbrook ao invés de pôr-se em seu lugar e "pensar como poderíamos ter agido se tivéssemos crescido no lado privilegiado do Sul de Jim Crow".[1] Carol Memmott, do jornal USA Today, afirmou que o romance foi um dos maiores sucessos do verão norte-americano de 2009 e observou a rápida escalada do mesmo nas listas de mais vendidos daquele país.[11] Cerca de um ano após seu lançamento, a obra comercializara um milhão de cópias.[12] Em outubro de 2010, o livro completou um ano na lista de mais vendidos do jornal Los Angeles Times, e estava em primeiro lugar.[13] Em agosto de 2011, ele alcançou a marca de cinco milhões de exemplares vendidos mundialmente; além disso, ele permaneceu, ao todo, por cerca de cem semanas na lista de mais vendidos do jornal The New York Times.[12][4] Adaptação cinematográficaVer artigo principal: The Help (filme)
Em dezembro de 2009, a revista estadunidense Variety informou que Chris Columbus, Michael Barnathan e Michael Radcliffe iriam produzir uma adaptação cinematográfica de The Help.[14] No elenco estão Emma Stone, Bryce Dallas Howard, Allison Janney, Octavia Spencer e Viola Davis.[15] Lançado nos Estados Unidos em 1 de agosto de 2011, o filme foi um sucesso de bilheteria: com o custo estimado em 25 milhões de dólares, ele arrecadou 170 milhões em seu país de origem, com um total de 205 milhões mundialmente.[16] O longa-metragem e alguns membros de seu elenco também foram indicados a diversos prêmios, como o Globo de Ouro e o Oscar.[17][18] Referências
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