Terry Pratchett começou a se interessar por literatura de fantasia lendo as obras de J.R.R. Tolkien aos treze anos,[1] mesma época em que vendeu sua primeira história. Pratchett explica em seu site que com o dinheiro recebido, comprou uma máquina de escrever em segunda mão. A sua primeira novela humorística é "The Carpet people", e o editor Colin Smythe publicou-a em 1971. Após trabalhar em jornalismo e assessoria de imprensa por anos, escrevendo nas horas vagas, ele publicou "A Cor da Magia" em 1983, e o grande sucesso do livro, inaugurando a série Discworld, acabou por levar o autor a uma carreira literária em tempo integral.
Através de um humor cáustico e irónico ele usa histórias ambientadas num mundo de fantasia para trazer à tona incoerências e idiossincrasias bem reais. No entanto, consegue fazer isso sem prejudicar as características mais marcantes das suas obras: o bom humor e o entretenimento inteligente. O seu sucesso há muito que ultrapassou as fronteiras da Inglaterra, tendo os seus livros publicados em 36 idiomas.
O autor sofria de Alzheimer[2] e narrou em 2010 o documentário Terry Pratchett: Choosing to Die, sobre o processo de morte assistida. O documentário estreou em 2011.[3] Faleceu em 12 de março de 2015, com 66 anos.[4][5] A seu pedido, o seu disco rígido que continha todas as obras não terminadas foi destruído por um rolo compressor chamado "Lord Jericho" na Great Dorset Steam Fair.[6]