A temporada de furacões no Atlântico de 1971 foi um evento no ciclo anual de formação de ciclones tropicais. A temporada começou em 1 de junho e terminou em 30 de novembro de 1971. Estas datas delimitam convencionalmente o período de cada ano quando a maioria dos ciclones tropicais tende a se formar na bacia do Atlântico.
A atividade da temporada de furacões no Atlântico de 1971 ficou acima da média, com um total de 13 tempestades dotadas de nome e Seis furacões, sendo que apenas um destes, o furacão Edith, atingiu a intensidade igual ou superior a um furacão de categoria 3 na escala de furacões de Saffir-Simpson.[1]
Resumo sazonal
Em meados de agosto, a tempestade tropical Doria afetou boa parte do Caribe e a costa leste dos Estados Unidos, causando mais de 147 milhões de dólares em prejuízos e sete fatalidades. No início de setembro, o furacão Fern atingiu a costa do Texas, Estados Unidos, causando 30 milhões de dólares em danos e duas fatalidades indiretas. Poucos dias, o furacão Edith, o mais intenso da temporada, afetou boa parte das Pequenas Antilhas, América Central, México e sul dos Estados Unidos, causando mais de 25 milhões de dólares em prejuízos e 37 fatalidades. Em setembro e início de outubro, o furacão Ginger afetou a costa leste americana após ficar ativo por mais de 27 dias. Ginger causou cerca de 10 milhões de dólares em danos. Ainda em setembro, o furacão Irene afetou o norte da Venezuela e da Colômbia, e atingiu a Nicarágua, causando cerca de um milhão de dólares em prejuízos e três fatalidades diretas. A tempestade tropical Laura, o último ssitema tropical da temporada, afetou Cuba e a América Central em meados de novembro, causando apenas danos mínimos.
O furacão matou duas pessoas quando passou perto de Aruba. Atingindo o nordeste da América Central como um furacão de Categoria 5, o Furacão Edith destruiu centenas de casas e matou ao menos 35 pessoas. No Texas, as marés altas causaram inundações costeiras, mas poucos danos. O Furacão Edith causou danos moderados a fortes em partes da Luisiana devido às inundações e devido a um surto de tornados provocado pela tempestade. Um tornado, classificado como F3 na Escala Fujita, danificou várias casas e feriu várias pessoas em Baton Rouge. O surto de tornados estendeu-se para o leste até a Flórida, sendo que alguns tornados destruíram prédios inteiros. Os danos nos Estados Unidos totalizaram US$ 25 milhões (em 1971; US$ 151 milhões em 2017).
A tempestade tropical Laura foi o último sistema a entrar em atividade durante a temporada de furacões no Atlântico de 1971. Se formou no dia 12 de novembro a oeste do Mar do Caribe, próximo a Cuba, com ventos chegando aos 120 km/h. Por toda a ilha, Laura produziu chuvas fortes e provocou inundações que deixaram uma pessoa morta e causaram danos principalmente à agricultura. Cerca de 26 mil pessoas foram forçadas a deixar suas casas.
Inicialmente, Laura estava prevista para atingir toda a ilha e ainda o sul dos Estados Unidos, mas deslocou-se para sudoeste, atingindo Belize no continente poucos dias mais tarde (Laura é uma das quatro tempestades a afetar este país em um mês de novembro). A partir de então foram poucos os impactos, vindo a se dissipar em 22 de novembro sobre o centro da Guatemala.
Devido à relativa ausência de impactos, nenhum nome foi retirado da lista.[3]
Efeitos sazonais
Esta é uma tabela das tempestades em 1971 e seus desembarque(s), se exitiram. As mortes entre parênteses são adicionais e indiretas (um exemplo de morte indireta seria um acidente de trânsito), mas ainda estão relacionadas com tempestades. Danos e mortes incluem totais enquanto a tempestade era extratropical ou uma onda ou baixa.
↑«Chapter 12- Hurricane Hazards». Primer on Natural Hazard Management in Integrated Regional Development Planning (Relatório). Washington, D.C.: Department of Regional Development; Environment Executive Secretariat for Economic and Social Affairs Organization of American States. 1991. Consultado em 29 de setembro de 2021