Na história da tecnologia, tecnologias emergentes[3][4] são avanços contemporâneos e inovações em diversos campos da tecnologia. Muitas tecnologias de conversão tem surgido na convergência tecnológica de diferentes sistemas, com os mesmos objetivos de evolução como meta. Convergência pode se referir à tecnologias anteriormente separadas, como voz, dados e vídeo, que atualmente compartilham os mesmos recursos e interagem mutuamente, aumentando bastante a eficiência.
Ao longo dos séculos, métodos inovadores e novas tecnologias tem sido desenvolvidos. A pesquisa teórica é responsável por algumas dessas tecnologias, ao passo que outras provem de pesquisa e desenvolvimento comercial.
Crescimento tecnológico inclui grandes desenvolvimentos e tecnologias disruptivas. Toda tecnologia disruptiva constitui um novo método capaz de tornar obsoleta tecnologias passadas, tornando-as, ao mesmo, redundantes; como exemplos, no passado, podemos citar carroças impulsionadas por cavalos sendo substituídas por automóveis, no presente, pendrives substituindo discos ópticos, e, no futuro, hologramas substituindo telas em dispositivos de visualização e comunicação à distância.
Debates sobre as tecnologias emergentes
Muitos escritores, incluindo o cientista da computaçãoBill Joy,[7] tem identificado grupos tecnológicos que consideram críticos para o futuro da humanidade. Joy alerta que a tecnologia poderá ser utilizada, pelas elites, tanto para o bem, quanto para o mal. Podem empregá-la como faria um "Bom Pastor" para melhorar a qualidade de vida de todas as pessoas, ou podem decidir que todas as pessoas são supérfluas e dar início ao extermínio em massa, eliminando aqueles considerados desnecessários devido a um nível tecnológico avançado.[8] Os defensores da mudança tecnológica tipicamente veem as tecnologias convergentes e emergentes proporcionando um aperfeiçoamento da condição humana. Já os críticos da mudança tecnológica, bem como alguns defensores, tais como o filósofotranshumanistaNick Bostrom, previnem que muitas dessas tecnologias podem apresentar perigos, e até levar À extinção humana; logo, representam riscos existenciais.[9][10]
Analistas como Martin Ford, autor do livro The Lights in the Tunnel: Automation, Accelerating Technology and the Economy of the Future,[13] argumentam que os avanços na tecnologia da informação, robôs e outras formas de automação resultarão em grandes taxas de desemprego, que aumentarão proporcionalmente ao aprimoramento das máquinas e software, desde o ponto onde alcançarem as capacidades dos trabalhadores humanos em realizar tarefas rotineiras, até o momento em que excedê-los.
Como a inteligência artificial e a robótica estão em desenvolvimento rápido e constante, até os empregados qualificados estarão ameaçados. Tecnologias como a aprendizagem de máquina[14] podem, em última instância, possibilitar que computadores executem muitos trabalhos baseados em conhecimento, que requerem um nível considerável de educação. Tal evolução pode resultar em taxas de desemprego catastróficas em todos os níveis de qualificação, salários estagnados ou em queda para a maioria dos trabalhadores, e aumento da concentração de renda e riqueza dos capitalistas detentores da tecnologia, em uma fração ainda maior da economia. Isso pode acarretar em gastos com o consumidor deprimido e com o crescimento econômico, pois a maior parte da população não possui renda suficiente para comprar os produtos e os serviços.[15] - ver Sistema de inovação tecnológica
Diversos outros acrônimos, por vezes parcialmente similares, foram criados. GNR(Genética,Nanotecnologia e Robótica ), por Bill Joy.[17] O jornalista Joel Garreau, no livro Radical Evolution: The Promise and Peril of Enhancing Our Minds, Our Bodies — and What It Means to Be Human utiliza GRIN, para Genética, Robótica, Informação e Nanoprocessos,[18] enquanto o jornalista científico Douglas Mulhall, no livro in Our Molecular Future: How Nanotechnology, Robotics, Genetics and Artificial Intelligence Will Transform Our World, emprega "GRAIN", para Genética, Robótica, Inteligência Artificial e Nanotecnologia.[19] Outro acrônimo cunhado pela organização de tecnologia apropriadaGrupo ETC é "BANG" para Bits, Átomos, Neurônio e Genes.[20]
Giersch, H. (1982). Emerging technologies: Consequences for economic growth, structural change, and employment : symposium 1981. Tübingen: Mohr.
Jones-Garmil, K. (1997). The wired museum: Emerging technology and changing paradigms. Washington, DC: American Association of Museums.
Kaldis, Byron (2010). "Converging Technologies". Sage Encyclopedia of Nanotechnology and Society, Thousand Oaks: CA, Sage
Lei e polícia
Branscomb, L. M. (1993). Empowering technology: Implementing a U.S. strategy. Cambridge, Mass: MIT Press.
Raysman, R., & Raysman, R. (2002). Emerging technologies and the law: Forms and analysis. Commercial law intellectual property series. New York, N.Y.: Law Journal Press.
Informação e aprendizagem
Hung, D., & Khine, M. S. (2006). Engaged learning with emerging technologies. Dordrecht: Springer.
Kendall, K. E. (1999). Emerging information technologies: Improving decisions, cooperation, and infrastructure. Thousand Oaks, Calif: Sage Publications.
↑Emerging Technologies: From Hindsight to Foresight. Edited by Edna F. Einsiedel. UBC Press.
↑Emerging technologies: where is the federal government on the high tech curve? : hearing before the Subcommittee on Government Management, Information, and Technology of the Committee on Government Reform, House of Representatives, One Hundred Sixth Congress, second session, April 24, 2000
↑International Congress Innovation and Technology XXI: Strategies and Policies Towards the XXI Century, & Soares, O. D. D. (1997). Innovation and technology: Strategies and policies. Dordrecht: Kluwer Academic.
↑other examples of developments described as "emerging technologies" can be found here - O'Reilly Emerging Technology Conference 2008 .