O termo tacoclina, originalmente proposto em 1992 por Spiegel & Zahn, deriva de duas palavras: tachus de origem grega, que significa rápido (velocidade) e clinare de origem latina, cujo significado é reclinar-se (variação). E se refere à estreita camada de transição entre a zona radiativa do interior solar e o envelope convectivo que se estende até a "superfície".[3] É onde acredita-se que o campo magnético solar seja criado.[4]
A região da tacolina desempenha um papel fundamental na teoria do dínamo solar, pois é nesta região onde os campos poloidais gerados localmente, ou transportados de outra região da estrela são transformados nos campos toroidais antes de emergirem para a superfície. Se manifestam como manchas solares e regiões ativas, resultando nos padrões vistos na superfície do sol.[5]
↑Silva, Alexandre José de Oliveira e (2015). «Análise da variação de brilho nos polos do sol em rádio e em ultravioleta»(PDF). biblioteca.univap.br. Universidade do Vale do Paraíba. Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento. Programa de Pós graduação em Física e Astronomia. Consultado em 22 de abril de 2023
↑Cecatto, José Roberto (Maio de 2018). «O Sol»(PDF). inpe.br. p. 17-18. Consultado em 22 de abril de 2023
↑Das Chagas, Maria Liduína (Abril de 2014). «Rotação diferencial em estrelas do tipo solar»(PDF). repositorio.ufrn.br. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Departamento de Física Teórica e Experimental. pp. 28–29. Consultado em 22 de abril de 2023