Susan ClarencieuxSusan White, conhecida como Susan Clarencieux (antes de 1510 - 1564 ou depois), era uma das damas de companhia favoritas, bem como amiga de longa data, da Rainha Maria I da Inglaterra. FamíliaA família de Susan, os Whites de Hutton, eram um ramo cadete da família White de South Warnborough, Hampshire.[1] De acordo com Loades, Susan era "provavelmente a mais jovem" [2] dos quatro filhos de Richard White de Hutton, Essex e Maud Tyrrell, filha de Sir William Tyrrell, de Heron, Essex.[3] Tinha duas irmãs, Mary, que casou-se com um marido de sobrenome Whitehead e depois no segundo casamento com um de sobrenome Spenser; e Joan, que casou-se com um marido de sobrenome Wilcocks;[4] e um irmão, Richard White, que casou-se com Margaret Strelley, filha de Nicholas Strelley de Strelley, Nottinghamshire, com quem teve um filho, George White (m. 14 de junho de 1584).[1][5] Até 1532, casou-se com Thomas Tonge, que tornou-se Clarenceux King of Arms a 2 de junho de 1534. Thomas morreu em menos de dois, em março de 1536, nomeando Susan como sua única testamenteira e legando-lhe as receitas da sua propriedade. Apesar da brevidade do mandato do seu marido como Clarenceux King of Arms, Susan passou a ser conhecida como Susan Clarenceaux pelo resto da sua vida.[2][6] Juntou-se à Casa da Princesa Maria como dama de companhia quando a princesa foi enviada para as marcas galesas como herdeira presuntiva, em 1525. Susan perdeu a sua posição em 1533, devido à dissolução da Casa da Princesa Maria pelo não reconhecimento de Ana Bolena como esposa do Rei. Quando a Casa da Princessa foi reintegrada, após a Princesa ceder à pressão dos ministros do Rei, em 1536, Susan regressa aos seus serviços, a pedido de Maria. Em junho de 1536, a Princesa Maria considerava-a uma funcionária de confiança, pelo que a relação pessoal próxima das duas durou o resto da vida de Maria.[2] Após a ascensão de Maria ao trono, em 1553, Susan Clarencieux foi nomeada Mistress of the Robes. Era considerada a confidente mais íntima da rainha. Recebeu vários presentes da Rainha Maria, incluindo concessões generosas de terras em Essex.[7] Quando Maria estava à procura de um marido adequado, em 1554, Clarencieux apoiou fortemente o casamento com Filipe II da Espanha.[7] Durante a falsa gravidez da Rainha Maria, Susan continuou a assegurar-lhe que estava de fato grávida, embroa tivesse expressado forte dúvida ao embaixador francês Antoine de Noailles.[8] Susan tinha fama de ser desonesta e gananciosa, como referido num relatório do embaixador veneziano Giovanni Michieli, no qual o embaixador afirmava que Susan convenceu-o a presentear a rainha Maria com a sua carruagem e cavalos, que a rainha posteriormente ofereceu a Susan. Susan sobreviveu à sua rainha. Após a morte da rainha Maria em 1558, Susan emigrou para Espanha com outra ex-funcionária de Maria, Jane Dormer, esposa de Gomez Suarez de Figueroa de Córdoba, 1º Duque de Feria, amigo de Filipe da Espanha. Como deixa de haver menções a Susan nos registos depois da primavera de 1564, é de supor que, provavelmente, faleceu naquela altura,[2] enquanto membro da Casa de Feria.[9] Pouco mais se sabe da sua vida Susan Clarencieux não teve filhos, que se saiba, ou pelo menos nenhum sobreviveu à infância.[7] Notas
Ligações externas
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