Stevia rebaudiana
Espécie do gênero Stevia, família Asteraceae, originária da América do Sul, na Serra de Amambai (MS), região limítrofe entre o Brasil e o Paraguai. Planta de hábito arbustivo que forma, com o tempo, múltiplos brotos e mede de 40 a 80 cm de altura. A raiz é perene, fibrosa e filiforme. A Stevia [denominada estévia] tornou-se bastante popular quando um poderoso adoçante oriundo de suas folhas passou a ser utilizado na forma de um extrato em pó nos países da América do Sul. Já era utilizada pelos índios guaranis para adoçar remédios. Histórico
CaracterísticasO esteviosídeo é um diterpeno da classe dos cauranos, o qual possui três moléculas de glicose ligadas à sua, sendo duas à hidroxila do carbono-13 e uma à carboxila do carbono-19[3]. Tem a propriedade de adoçar cerca de 300 vezes mais que o açúcar comum. Tem sabor agradável e não apresenta gosto residual, sendo agradável ao paladar. 1,0 g de esteviosídeo possui aproximadamente 3,8 kcal e adoça o equivalente a duas colheres de sopa de açúcar comum (sacarose). No MercadoNa sua forma natural, o esteviosídeo é um pó branco, sendo apresentado nesta forma ou na forma líquida (diluída). Algumas empresas já estão disponibilizando produtos como achocolatados, condimentos e gelatinas. Desde 1970 o esteviosídeo é utilizado no Japão como agente edulcorante (adoçante) em alimentos e bebidas. No Brasil, desde 1987 é utilizado como adoçante e, nos Estados Unidos, a partir de 1995 como ingrediente para suplemento dietético.[2] Uso MedicinalEsta secção não apresenta dados científicos e é baseada apenas em dados da medicina popular. Estudos científicos revelaram que alguns dos nutrientes que podem ser encontrados na erva stévia são o zinco, vitamina C, vitamina A, proteínas, potássio, fósforo, magnésio, ferro e cálcio. Stévia é amplamente conhecido como uma excelente fonte de fibra [4] Propriedades terapêuticasHipoglicemiante, hipotensora, diurética, cardiotônica, tônica para o sistema vascular e antiflogística. Princípios ativosGlicosídeos, esteviosídeo (5 a 10%), rebaudiosídeo (2 a 4%), dulcosídeo, saponinas, óleo essencial e taninos. Indicações terapêuticasDiabetes, hipertensão arterial, azia, baixar ácido úrico, reumatismo, fadiga, depressão, insônia e emagrecimento.
Efeitos colateraisEmbora se afirme que a estévia não apresenta efeitos colaterais, deve-se alertar para o fato de suposta ação anticoncepcional, já que os índios guaranis a utilizavam para esta finalidade, apesar de desconhecerem o uso do chá dentro no ritual da contracepção.[carece de fontes] No final dos anos 1960, a Universidade da República (Montevidéu, Uruguai) e a Universidade de Purdue (Indiana, Estados Unidos) comprovaram que quinze gramas da folha seca em trezentos mililitros de água compreende a dose diária que impede a ovulação, porém, ao se suspender o uso do chá por dez dias, a mulher poderá engravidar normalmente.[carece de fontes] Fontes
Referências
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