O município começou pelo núcleo de Soledade, primitivamente chamada "Malhada das Areias Brancas", parte componente de uma fazenda adquirida pelo português João de Gouveia e Sousa. Este se instalara numa das terras do riacho do Padre, que começa no Olho d'água do Tapuia-pega e estende-se até Barra das Vacas. Os netos do primeiro proprietário, José Alves de Miranda e José de Gouveia e Sousa, fizeram doação do patrimônio para uma capela, mas a primeira construção foi um cemitério levantado pelo missionário Ibiapina, para inumação de vítimas da segunda cólera-morbo que grassou no lugarejo, em 1864. Antes disto, os enterros se faziam em São João do Cariri, numa distância de 70 quilômetros. No cemitério, edificou o referido missionário uma capelinha, a qual, tempos depois, foi ampliada, ocupando toda a área do antigo Campo Santo. Em torno da capela, que depois se tornaria a igreja matriz de Nossa Senhora Santa Ana, surgiu e cresceu a povoação que, anos adiante, foi elevada a sede de distrito com a denominação de Soledade, pela Lei provincial n.º682, de 3 de outubro de 1879. A Lei n.º 791, de 24 de setembro de 1885, elevou-a à categoria de vila, criando-lhe o município.
Geografia
Está situado no estado da Paraíba, na microrregião do Curimataú Ocidental, tendo como coordenadas geográficas 7º 03' 30" de latitude Sul e 36º 21' 47" de longitude Oeste. Limita ao Norte com o Município de São Vicente do Seridó, ao Leste com os Municípios de Olivedos e Pocinhos, ao Oeste com o Município de Juazeirinho e ao Sul com os Municípios de Gurjão e Boa Vista, apresentando uma extensão territorial de 631,96 km. Sua localização está às margens da BR - 230, com as seguintes distâncias entre essas cidades (ver Mapa).
Educação
A cidade dispõe de várias instituições de ensino público e privado.
Na rede pública, têm-se:
Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Dr. Trajano Nóbrega;
Escola Municipal Professor Luiz Gonzaga Burity;
Escola Estadual Padre Ibiapina;
Escola Municipal Lúcia Matias;
Escola Municipal Maria do Carmo.
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB)
Na rede privada, podem-se citar:
CDI-Colégio Dinâmico Ibiapinópolis (Conhecido pelo CDI,Colégio administrado pela diretora Eliane Marinho)
Centro Educacional André Celestino de Gouveia (conhecida como a Escola de Kennedy - seu diretor)
Bairros
Centro, Jardim Cruzeiro, Alto São José, Bela vista, Gouveião, Chico Pereira, Santa Teresa, Conjunto da CEHAP, Mutirão, Nova Olinda e Distrito Industrial.
O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005.[7] Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico, o índice de aridez e o risco de seca.
Sua vegetação é predominantemente a Caatinga, típica do semiárido nordestino.
Dados do Departamento de Ciências Atmosféricas, da Universidade Federal de Campina Grande, mostram que Soledade apresenta um clima com média pluviométrica anual de 400,9 mm[8] e temperatura média anual de 24,2 °C.[9]
Fonte: Departamento de Ciências Atmosféricas.[8][9][10][11]
Comunicação
Soledade possui uma agência da empresa brasileira de Correios e Telégrafos e um posto da TELEMAR. Possui telefonia celular da TIM, CLARO e VIVO e recebe também o sinal da repetidora Globo (TV Paraíba - Campina Grande).
Na parte de internet, existem empresas que distribuem acesso à internet banda larga através de cabos de fibra ótica ou via rádio tanto para zona urbana com para zona rural.
A cidade atualmente possui apenas uma rádio a Caruá FM.
Economia
Suas atividades principais são agricultura e pecuária, possuindo expressividade no comércio e pouca industrialização. Possuem 156 empresas atuantes no município nos diferentes setores da economia (IBGE - 2001). Sua avenida principal é larga e possui estabelecimentos de alimentação.
A cidade possui uma estação experimental da EMEPA, localizada na localidade pendência, PB-176 próximo ao limite com Gurjão e possui uma estação ferroviária do antigo ramal de Campina Grande, a Estação Ferroviária de Soledade.
Apesar do clima seco a criação de caprinos, animais resistentes as altas temperaturas, é bem sucedida e movimenta a economia da cidade. A economia dos rebanhos caprinos sustem-se por produtos como queijo e leite, além da exposição dos animais em leilões por todo o Brasil.
↑“Soledade e Região Um Campus Já” deve ser uma luta de cada paraibano; Disponível em <[1]Arquivado em 20 de novembro de 2012, no Wayback Machine.> Acesso em 22 de Julho de 2012.