So Proudly We Hail!
So Proudly We Hail! (bra: Legião Branca ou A Legião Branca)[4][5] é um filme estadunidense de 1943, do gênero drama bélico, dirigido por Mark Sandrich, e estrelado por Claudette Colbert, Paulette Goddard e Veronica Lake.[2] O roteiro de Allan Scott foi baseado no livro de memórias "I Served on Bataan" (1943), da Tenente Coronel Juanita Redmond Hipps.[1] A trama retrata a história de um grupo de enfermeiras da Cruz Vermelha dos Estados Unidos enviadas às Filipinas durante os primeiros dias da Segunda Guerra Mundial. A produção marcou a estreia cinematográfica de Sonny Tufts. SinopseEm 1941, um grupo de enfermeiras estadunidenses inexperientes, lideradas pela tenente Janet "Davy" Davidson (Claudette Colbert), parte dos Estados Unidos para servir no Havaí. Após o ataque a Pearl Harbor, elas são enviadas para Bataan, nas Filipinas. Lá, entre romances, bombardeios e problemas pessoais, elas sacrificam-se para aliviar o sofrimento dos soldados lutando contra a invasão japonesa. Depois da derrota dos Aliados na Batalha de Bataan, elas enfrentam a brutal Marcha da Morte de Bataan ao fugirem para Corregidor, onde mais perigos as aguardam. Elenco
ProduçãoO título de produção do filme foi "Hands of Mercy". A produção foi anunciada em julho de 1942, com Allan Scott escrevendo o roteiro e Mark Sandrich dirigindo.[6] Em agosto de 1942, o título foi alterado para "So Proudly We Hail!"[7] No mesmo mês, Claudette Colbert foi anunciada como a protagonista.[8] O filme foi baseado no livro de memórias "I Served on Bataan" (1943), escrito pela Tenente Coronel Juanita Redmond Hipps, uma enfermeira da Segunda Guerra Mundial que serviu em Bataan e Corregidor durante o período em que Douglas MacArthur se retirou para a Austrália, o que acabou levando à rendição das tropas dos Estados Unidos e das Filipinas para as forças japonesas. Esses prisioneiros de guerra foram submetidos à Marcha da Morte de Bataan.[1] A produção foi uma das primeiras a homenagear as enfermeiras da Cruz Vermelha, que foram pioneiras ao enfrentar os desafios na linha de frente durante a Segunda Guerra Mundial, especialmente durante os eventos da Guerra do Pacífico.[9] A peça teatral "Cry Havoc" (1942), que tratava sobre enfermeiras na península de Bataan, não obteve sucesso e foi muito criticada por suas imprecisões históricas. Por isso, a Paramount tomou muito cuidado para que o filme – que, embora não fosse uma adaptação da peça, tratava de um tema semelhante – obtesse aprovação do Departamento de Guerra, bem como de conselheiros militares e de enfermagem.[10] A Metro-Goldwyn-Mayer lançou um filme baseado na peça teatral em 1943, mesmo ano de lançamento dessa produção. Macdonald Carey e Joel McCrea supostamente estrelariam a produção em uma fase inicial.[11] Paulette Goddard supostamente fez com que o roteiro fosse reescrito para que seu papel fosse tão proeminente quanto o de Colbert.[12] George Reeves foi emprestado para a Paramount Pictures pelo produtor Harry Sherman.[13] RecepçãoBosley Crowther, em sua crítica para o The New York Times, observa que o filme "realmente dá uma impressão devastadora da tragédia de Bataan. Este feito se deve em grande parte ao realismo incansável com o qual o produtor e diretor Mark Sandrich recriou cenas de ação e de batalhas. Ele capturou em imagens inesquecíveis a tortura da campanha de Bataan – o cansaço, o desespero e a miséria; as deficiências em equipamentos e homens; o pathos de ter que tratar os feridos e doentes em barracos e até ao ar livre; o horror dos bombardeios inimigos vindos de céus indefesos e, acima de tudo, a amarga ironia de combatentes corajosos tendo que recuar, retrocedendo lentamente e cansados; sua força, mas não seu ânimo, se esgotando ... por isso, este é um filme que choca e enlouquece ao ser visto. Mas infelizmente, o Sr. Sandrich não conseguiu igualar a realidade do cenário com a dos personagens ... provavelmente porque a história ... [é] tão vazia de qualidade dramática real, as atuações são clichês ... No entanto, um ator novo e promissor chamado Sonny Tufts faz maravilhas para dar credibilidade e calor às cenas em que ele atua ... ele transmite a ilusão essencial de ser algo genuíno ... Walter Abel, como um capelão do exército, em um breve discurso, é mais autêntico do que qualquer uma das moças".[14] A revista Variety elogiou: "So Proudly We Hail!, de Mark Sandrich, é uma saga da enfermeira da frente de guerra e seu heroísmo sob ataque. Como tal, glorifica a Cruz Vermelha Americana e apresenta a enfermeira em tempo de guerra, no meio de perigos indescritíveis, físicos e espirituais, sob uma nova perspectiva. O diretor e produtor Sandrich e o roteirista Allen Scott contaram uma história vívida e vital. É contextualizada contra um romance realista sobre como um grupo de enfermeiras corajosas passou pelo fogo do inferno até a Austrália e depois de volta à Inglaterra ... Paulette Goddard faz um ótimo trabalho como companheira ... Sonny Tufts rouba a cena sempre que aparece".[15] Matt Bronson disse: "Um dos inúmeros dramas da Segunda Guerra Mundial produzidos por Hollywood enquanto o conflito ainda estava em curso, este se concentra nas enfermeiras estadunidenses destacadas nas Filipinas quando os combates estavam no auge por lá. No entanto, aqueles que poderiam ser tentados a menosprezá-lo como um 'drama feminino' devem reconsiderar, pois [o filme] é tão brutal quanto Objective, Burma!, Wake Island, ou qualquer outra produção 'de macho' da época sobre a Segunda Guerra Mundial".[16] Em fevereiro de 2020, para a revista Diabolique, Steven Vagg escreveu: "A cena do colapso de Lake mostra suas limitações, mas, no geral, é uma performance esplendidamente eficaz, com uma morte espetacular na tela – ela deveria ter interpretado mais cenas de morte em sua carreira. Ela tinha um histórico muito bom nesse departamento".[17] No Rotten Tomatoes, site agregador de críticas, 100% das 5 críticas do filme são positivas, com uma classificação média de 7,2/10.[18] Não era muito comum para Mark Sandrich dirigir filmes tão intensos e profundos, já que ele era conhecido por seus filmes com temas mais leves e musicais. Todavia, a produção acabou se tornando um grande sucesso de bilheteria.[9] Segundo o crítico e historiador de cinema Ken Wlaschin, este é um dos dez melhores filmes de Veronica Lake.[19] Adaptação para a rádioEm 1.º de novembro de 1943, o filme foi apresentado em uma adaptação no Lux Radio Theatre. Claudette Colbert, Paulette Goddard, Veronica Lake e Sonny Tufts reprisaram seus papéis.[2] Prêmios e homenagens
O filme foi reconhecido pelo Instituto Americano de Cinema na seguinte lista:
Referências
Ligações externas
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