Sistema americano (programa econômico)O Sistema Americano foi um programa econômico baseado sobre as idéias da "escola americana" de Alexander Hamilton, desenvolvidas depois por Friedrich List, que consistiam em uma alta tarifa alfandegária para apoiar a indústria nacional, bem como a abertura de estradas e um banco nacional para encorajar empreendimentos produtivos e emitir uma moeda nacional. Este programa foi projetado para possibilitar que os Estados Unidos crescessem e prosperassem, providenciando uma defesa contra a concorrência de produtos estrangeiros mais baratos, principalmente, na época, os do Império Britânico. O sistema foi primeiramente proposto — e largamente aprovado — durante a chamada Era dos Bons Sentimentos, depois da Guerra de 1812, que produziu um senso de nacionalismo e uma consciência de que a infraestrutura econômica carecia de apoio. O Congresso aprovou uma tarifa protecionista e um banco nacional. No Congresso os principais defensores foram Henry Clay, de Kentucky, e John C. Calhoun, da Carlolina do Sul. Calhoun foi especialmente veemente na defesa da construção de uma base industrial e de um sistema de transportes, como u'a matéria de defesa nacional. A mais forte base de apoio parlamentar no Congresso veio dos estados de Nova Iorque e Pensilvânia, ambos os quais sonhavam tornar-se "empire states" ou "keystone states" promovendo uma rápida industrialização. A principal oposição veio de John Randolph, que dizia que a Constituição não permitia semelhantes programas.[1] Pontos principaisO programa tinha três pontos principais:
Este programa tornou-se um dos principais pontos do Partido Whig de Henry Clay e Daniel Webster. Ele foi combatido pelo Partido Democrata de Andrew Jackson, Martin Van Buren, James K. Polk, Franklin Pierce, e James Buchanan antes da Guerra de Secessão. Entre os mais importantes melhoramentos internos executados sob o Sistema Americano estão o Canal de Erie e a Cumberland Road. Notas e referências
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