Sinfonia Amazônica
Sinfonia Amazônica é o primeiro longa-metragem de animação da história do Brasil, lançado em 1953.[1][2] Foi animado inteiramente por Anélio Latini Filho, que dedicou cerca de cinco anos de trabalho para adaptar diversos relatos folclóricos da região norte em um filme apenas com a ajuda de alguns poucos colaboradores, entre eles o seu irmão Mário Latini. O filme segue um formato semi-antológico, semelhante à Fantasia de Walt Disney, apresentando sete lendas da Floresta Amazônica: A lenda da Noite; A formação do Rio Amazonas; A lenda do fogo; Caipora; O Jabuti e a Onça; Iara; A lenda do Arco-Íris. As histórias são interligadas pelo indiozinho Curumi, que é acompanhado por um Boto durante o passeio pela floresta.[1][2] ProduçãoAnélio fez sozinho cerca de 500.000 desenhos para realizar este longa metragem,[1][2] criou suas próprias técnicas de sonorização na animação em uma época que o Brasil detinha pouquíssimos recursos nesta área. A maioria do que aprendeu, foi seguindo sua intuição e criando seus próprios procedimentos. Sua rotina de trabalho era chegar ao estúdio de animação as 8h00 da manhã e deixá-lo somente as 4h00 da manhã do dia seguinte. Anélio Latini Filho contou apenas com a colaboração de seu irmão Mário Latini como Diretor de fotografia. Pessoas próximas a ele contam que esta rotina desgastante durante 5 anos de trabalho foi o grande causador de um problema pulmonar que o debilitou e mais tarde veio a se tornar um câncer, encerrando desta forma sua promissora vida. Além do longa metragem, a produção possui um making-off que mostra a rotina de trabalho de Anélio e os detalhes da evolução da produção do filme. Em 2009, Sinfonia Amazônica foi exibido no festival Anima Mundi.[1][3][4] Prêmios
Referências
Ligações externas
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