Sina (canção)
Sina é uma canção composta por Djavan para seu 5º álbum de estúdio: "Luz"[1] de 1982. Sendo esta o maior sucesso do álbum, segundo o site Hot 100 Brasil a canção é a 8º canção mais tocada em 1986[2] (e não no seu ano de lançamento, em 1982). Na letra da canção Djavan fala de um cotidiano amoroso impondo metáforas, incorporando palavras que tem alguma referência ao luminoso ou que o compositor a interpreta de tal maneira, como reveillon, natureza, beleza, neon, prazer, dom, lapidar, sonho, som, etc: "Pai e mãe, ouro de mina/Coração, desejo e sina/Tudo mais, pura rotina, jazz {…} A luz de um grande prazer é irremediável neon/Quando o grito do prazer açoitar o ar, reveillon";[3] no refrão se vê uma visibilidade maior da sina que o título fala, onde o compositor mescla a complexidade com metáforas: "O luar, estrela do mar/O sol e o dom, quiçá, um dia a fúria/Desse front virá lapidar/O sonho até gerar o som/Como querer caetanear o que há de bom", Djavan usa a palavra "quiçá" que significa "quem sabe?" ou "talvez"; além também de "front" que significa "frente de batalha" ou simplesmente "frente".[4][5] A palavra "lapidar" é usada como metáfora incorporando o significado de "construir", "proporcionar"; Djavan ousa também quando "cria" em sua música um novo verbo: "caetanear" que provém do nome do compositor brasileiro Caetano Veloso, tendo o significado de "compor como Caetano", usando desta maneira como uma homenagem. Anteriormente de "Sina" estrear no álbum "Luz", Caetano Veloso a gravou no álbum: "Cores, Nomes" ainda em 1982,[6] em prol da homenagem, Caetano troca "caetanear" por "djavanear"[7] provindo do nome do compositor. Por "Sina" ser considerada como um dos maiores sucessos da carreira do cantor, ela é constantemente incluída em compilações e coletâneas, Posteriormente em 1999 no álbum ao vivo: "Djavan Ao Vivo" a música é incluída no repertório do show e do álbum; 6 anos depois no álbum de regravações dançantes: Na Pista, etc. de 2005 a música fez parte do repertório sendo esta destaque do álbum e rearranjada eletronicamente pelo produtor Liminha,[8][9] onde foi selecionada para a trilha sonora da telenovela "Belíssima" em 2005,[10] como tema da personagem Giovana intepretada por Paola Oliveira. Posteriormente em 2006, na série Perfil da Som Livre, a versão dançante foi incluída na coletânea "Perfil - Djavan".[11] Ficha técnicaCores, Nomes[12] Produzido por Caetano Veloso e Márcia Alvarez, com arranjos de Djavan
Luz[13] Produzido por Ronnie Foster, com arranjos de Djavan, Banda Sururu do Capote, Jorge G. dell Barrio e Ronnie Foster
JazzProduzido por Ivano Fossati
Parabolicamará
Songbook: Djavan[15] Produzido por Almir Chediak, com arranjo de Leandro Braga
Covers
Referências
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