Silvio Magalhães Barros
Silvio Magalhães Barros (Aiuruoca, 2 de setembro de 1927 — Maringá, 29 de janeiro de 1979) foi um político, empresário e aviador brasileiro.[1][2] BiografiaSílvio Magalhães Barros nasceu em Aiuruoca, Estado de Minas Gerais, no dia 2 de setembro de 1927, filho de José Magalhães Barros e Olga Giffoni Barros.[2] Em 1942, aos quinze anos, mudou-se com sua família para Maringá, que na época ainda era um vilarejo de agricultores, mais tarde se tornando distrito de Mandaguari, que somente em 1951 veio a se tornar município. Nessa cidade, obteve graduação superior em sociologia pela Universidade Estadual de Maringá (UEM).[1][2][3] Silvio foi casado com Bárbara Cecily Netto Barros, com quem teve cinco filhos, Beatriz, Cristina, Bárbara, Ricardo Barros e Silvio Barros. Os dois últimos, assim como o pai, atuam na vida pública, tendo ambos também exercido o cargo prefeito de Maringá.[1][2][3] Em Maringá, Silvio iniciou sua carreira como piloto de táxi aéreo e empresário, atuando como empreiteiro de construções, proprietário de uma concessionária de automóveis, tendo sido um dos fundadores do Aeroclube de Maringá.[2][3] Em 1960, iniciou na vida pública, sendo eleito como suplente de vereador de Maringá na legenda UDN. Com a extinção dos partidos políticos pelo Ato Institucional nº 2 (27/10/1965) e a posterior instauração do bipartidarismo, ingressou no Movimento Democrático Brasileiro (MDB), sendo um dos fundadores do partido em Maringá. Para a legislatura seguinte, iniciada em 1964, foi eleito novamente vereador pela cidade.[2][4][5] Em 1966, antes de completar seu mandato na câmara de vereadores, foi eleito deputado estadual do Paraná. Na Assembléia paranaense integrou as comissões de Justiça e de Finanças, além de ter sido vice-presidente da Comissão de Orçamento.[2][6] Em 1970, elegeu-se deputado federal pelo mesmo Estado, em que tornou-se suplente da Comissão de Orçamento, membro efetivo da Comissão de Economia e vice-presidente das comissões de desenvolvimento da Região Sul e de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados, tendo exercido o mandato até 1973, quando elegeu-se Prefeito de Maringá, cujo cargo exerceu de 1973 a 1977. Em 1978, tentou a eleição para mais um mandato na Câmara dos Deputados, porém, sem êxito.[1][2][3] Em 29 de janeiro de 1979, Silvio Barros sofreu uma fatal parada cardíaca quando viajava de Maringá a Curitiba, em companhia de sua esposa. Naquele dia, no Aeroporto Regional Dr. Gastão Vidigal, às 13 horas, caminhava em direção ao avião quando sofreu uma súbita parada cardíaca e veio a óbito no local. Seu corpo foi levado a sua residência e posteriormente transferido para o Paço Municipal de Maringá, onde foi velado até o dia seguinte, quando ocorreu também o seu sepultamento. Silvio Barros tinha 51 anos de idade.[3] Alega-se que foi durante a sua última campanha política, para deputado federal, após seu mandato como prefeito, que o seu estado de saúde se agravou. Dias antes de sua morte, ele havia se consultado com diversos médicos, os quais sugeriram uma intervenção cirúrgica na capital do Estado.[3] HomenagensEm Maringá, foi inaugurado em sua homenagem o Colégio Estadual Silvio Magalhães Barros.[7] O paço municipal da Prefeitura de Maringá e a PR-317, no trecho entre Santo Inácio e Maringá, também recebem seu nome em sua memória.[8] Referências
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