SidicíniosSidicínios ou sidicinos (em grego: ; romaniz.: Σιδικῖνοι) foram um povo itálico, vizinho dos samnitas e dos campânios, cuja capital era Teano. Seu território se estendia para o norte até o vale do rio Liris, dominando até a região de Fregelas, que depois passou para os volscos. Estrabão afirma que era um povo osco, extinto (as moedas de Teano tinham inscrições em osco)[1]. Foram aliados das cidades campânias (ao sul) e dos ausônios e auruncos (a oeste). HistóriaForam mencionados pela primeira vez na história em 343 a.C., quando foram atacados pelos samnitas e pediram ajuda à cidade grega de Cumas e suas aliadas na Campânia, que enviaram um exército, mas que também foi derrotado. Em seguida, Cumas pediu a intervenção de Roma, o que desencadeou a Primeira Guerra Samnita[2]. A paz de 341 a.C. deixou os samnitas livres para guerrear contra os sidicínios, que pediram ajuda à Liga Latina. Na realidade, os sidicínios tiveram que ajudar os latinos na grande guerra latina, entre 340 e 338 a.C., no final da qual ainda conservavam sua independência. Logo depois começou uma guerra contra os auruncos, que foram derrotados e tiveram sua capital ocupada pelos sidicínios, expulsando os habitantes para Sessa Aurunca. Os sidicínios foram aliados dos ausônios de Cales nesta guerra. Os romanos defenderam os auruncos e derrotaram sidicínios e ausônios. Cales foi ocupada e, em 332 a.C., o território sidícino foi ocupado, mas a capital, Teano, resistiu. Não se sabe o resultado final do conflito, mas supõe-se que, em 297 a.C., este povo já estava sob o domínio dos romanos, aliados ou subjugados, posto que, neste mesmo ano, houve um ataque aos samnitas partindo do território dos sidicínios. Referências
Bibliografia
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