Serviço Aéreo do Exército dos Estados UnidosO Serviço Aéreo do Exército dos Estados Unidos, (do inglês United States Army Air Service - USAAS[1]), também conhecido como Serviço Aéreo dos Estados Unidos, ou depois do seu estabelecimento legal em 1920, simplesmente Serviço Aéreo, foi um precursor da Força Aérea dos Estados Unidos durante e depois da Primeira Guerra Mundial. HistóricoO Serviço Aéreo foi criado como um ramo independente e temporário do Departamento de Guerra por dois decretos do Presidente Woodrow Wilson: um em 24 de maio de 1918, substituindo a Seção de Aviação do Signal Corps como "força aérea" nacional; e outro em 19 de março de 1919, estabelecendo um Diretor militar do Serviço Aéreo para controlar todas as atividades da aviação.[2] A sua existência foi estendida por mais um ano em julho de 1919, quando o Congresso aprovou a legislação necessária para fazer dele uma organização permanente. O National Defense Act de 1920, atribuiu ao Serviço Aéreo o status de "Arma de Combate" do Exército, com um major-general no comando.[3] Na França, o Serviço Aéreo das Forças Expedicionárias Americanas iniciaram as operações de combate na primavera de 1918. Ao final da Guerra, o Serviço Aéreo tinha usado 45 esquadrões para cobrir 137 km de frente de batalha, de Pont-à-Mousson a Sedan. Foram creditados a 71 pilotos do Serviço, o abate de cinco ou mais aviões alemães. No geral, o Serviço Aéreo destruiu 756 aviões e 76 balões em combate. Dezessete regimentos de balão também operaram na frente de batalha, realizando 1.642 ascensões de combate. 289 aviões e 48 balões foram perdidos na campanha. O Serviço Aéreo foi a primeira forma de "força aérea" a ter uma estrutura organizacional e identidade independentes. Apesar de seus oficiais manterem patentes de outros ramos, depois de maio de 1918, a sua designação em correspondências oficiais quando designados para a aviação mudou de "ASSC" (Aviation Section, Signal Corps) para "AS, USA" (Air Service, United States Army).[4] Depois de 1 de julho de 1920, todos passaram a ser considerados membros do ramo Serviço Aéreo, recebendo novas patentes. Durante a Guerra, as responsabilidades sobre o Serviço Aéreo foram divididas entre duas agências coordenadoras: o Departamento de Aeronáutica Militar (DMA) e o Birô de Produção de Aeronaves (BAP), cada uma se reportando diretamente ao Secretário de Guerra, criando um comando dividido sobre a aviação militar, dificultando o seu gerenciamento e controle. Os sete anos de história do Serviço Aéreo no pós-guerra foram marcados por um longo debate entre os que apoiavam o "poder aéreo" e os que apoiavam os serviços militares tradicionais sobre as vantagens de uma "Força Aérea" independente. Aviadores como o Brigadeiro Billy Mitchell apoiavam o conceito. A liderança do exército da Primeira Guerra Mundial, a Marinha, e a maioria dos líderes políticos eram favoráveis a integrar a aviação militar ao exército e à marinha já existentes, e ainda contaram com a onda de pacifismo depois da Guerra que reduziu drasticamente o orçamento militar. O Serviço Aéreo foi redesignado como Corpo Aéreo do Exército em 1926. Evolução da Força Aérea dos Estados Unidos
Referências
Bibliografia
Ligações externas
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