O túmulo pertencia originalmente a Priscila, esposa de Tito Flávio Abascanto, um liberto do imperador romanoDomiciano (r. 81-96), morta prematuramente. A partir do século XI, a estrutura foi incorporada numa fortificação medieval pertencente inicialmente aos condes de Túsculo e herdada mais tarde pela família Caetani. Sob o cilindro superior foi construída, com material recuperado no local, uma torre cilíndrica (conhecida como Torre Petro)[2] com cerca de seis metros de altura[2].
Já em época moderna foram construídas duas casas de campo encostadas na torre, uma das quais a Osteria dell'Acquataccio entre o final do século XIX e início do século XX; a câmara funerária era utilizada como depósito para o envelhecimento de queijos[2].
Descrição
Sobre uma base quadrangular revestida em opus quadratum (blocos) de travertino se elevavam antigamente dois tambores cilíndricos superpostos, em opus reticulatum, sendo o superior dotado de treze nichos destinados a abrigar estátuas da defunta representada como heroínas da mitologia greco-romana.
À cela funerária, coberta por uma abóbada de berço, se chegava através de um corredor, atualmente acessível a partir do porão de uma das casas de campo que estão encostadas no monumento. O ambiente era revestido também por blocos de travertino e nele se abriam três nichos para abrigar sarcófagos.