Sebastião dos Santos
Sebastião dos Santos, mais conhecido como Tião Macalé[1] (Niterói, 23 de agosto de 1936 — Jundiaí, 22 de agosto de 1972), foi um futebolista brasileiro que atuava como meio-campista.[2][3] CarreiraTião começou a praticar futebol aos quatorze anos no Santa Cruz, um time amador da região de Niterói.[2] Depois da mudança da família para o bairro de Fonseca, Zona Norte de Niterói, foi aprovado no juvenil do São Januário FC, onde jogava como centroavante.[2] Em seguida, foi encaminhado ao juvenil do Fluminense AC de Niterói, equipe que o projetou para defender o selecionado niteroiense no campeonato do estado do Rio.[2] No final de 1955, se juntou à Portuguesa do Rio, onde disputou com destaque o campeonato juvenil de 1956, marcando dez gols na competição.[2] No ano seguinte, foi promovido ao time de aspirantes e assinou seu primeiro “contrato de gaveta” para receber 3 mil cruzeiros mensais.[2] Na temporada de 1957, atuou no elenco principal em algumas oportunidades, mas viria a firmar-se como titular no ano seguinte, sob o comando do técnico Lourival Lorenzi.[2] Com o bom rendimento da Portuguesa durante o Campeonato, foi sondado por Santos, Flamengo e Fluminense, mas acertou com o Botafogo.[2] Tião Macalé estrearia no Botafogo em 9 de abril, contra o Santos, no Maracanã, em jogo válido pelo Torneio Rio-São Paulo de 1959. Integrou o elenco do Botafogo como meia-de-armação, inicialmente com a reserva de Didi.[4][5][6][7][8] Com a saída do craque ao Real Madrid em 1959, Macalé se tornou titular e participou da campanha de vice-campeão estadual.[4] Em 1961, enfim, seria Campeão Carioca[9][10], se despedindo em 14 de dezembro de 1961, na vitória de 1x0 sobre o Fluminense, pelo Estadual. Pelo Fogão, atuou em 55 jogos e marcou 5 gols. Em fevereiro de 1962, foi negociado com o Guarani.[2][4][6] Pelo clube[11], reencontrou seu bom futebol e foi convocado pela Seleção Brasileira para a disputa do Campeonato Sul-Americano de 1963.[2][3][12][13][14] Ao todo, fez cinco partidas pela Seleção.[3] Ficou no Guarani até 1966, quando por empréstimo foi jogar na Ferroviária de Araraquara (SP), onde conquistou o título do campeonato paulista da Segunda Divisão.[2] Voltou ao Guarani em 1967, começou a conhecer o declínio, provocado por uma vida não regrada fora de campo[5], e foi reserva do volante Hélio Giglioli.[4] Permaneceu no time até o início de 1969, quando novamente foi emprestado, agora para defender o Paulista de Jundiaí[4].[2] Passou ainda pela Caldense[15] e em 1970, o Guarani negociou seu passe em definitivo com o União Bandeirante (PR)[16][17][18][19], seu último clube.[2] TítulosBotafogo Ferroviária MorteSebastião morreu pobre em Jundiaí (SP) no dia 22 de agosto de 1972, aos 36 anos de idade, vítima de falência múltipla dos órgãos, decorrente de baixa nutrição.[4][5][6] Referências
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