Sir Titus morreu em 1876 e foi enterrado no mausoléu adjacente à Igreja Congregacional. Quando seu filho Titus Salt Junior morreu, Saltaire foi tomada por uma parceria que incluiu Sir James Roberts, de Haworth. Ele havia trabalhado em fábricas de lã desde os onze anos. Possuía interesses comerciais significativos na Rússia, e falava fluentemente o idioma daquele país. Roberts chegou a possuir Saltaire, mas optou por investir seu dinheiro pesadamente na Rússia, perdendo parte de sua fortuna na Revolução de 1917. Seu legado pode ainda ser visto em Saltaire no parque ao norte do rio, nomeado como Roberts Park após seu filho o ter doado ao Conselho de Bradford em 1920.[5]
Saltaire Atualmente
Em Dezembro de 2001, Saltaire foi designada Patrimônio Mundial pela UNESCO.[6] Isso significa que o governo tem o dever de proteger o local. Os edifícios pertencentes à aldeia modelo são tombados individualmente, com o mais alto nível de proteção concedido à Igreja Congregacional (desde 1972 "Saltaire United Reformed Church"), classificada na Categoria I. A vila sobreviveu notavelmente completa, mas é cobrada pela comunidade uma maior proteção, já que ela é afetada pelo tráfego através do Vale do Aire, uma importante rota leste-oeste. Um passagem secundária foi proposta para aliviar a pressão do tráfego. Roberts Park, do lado norte do rio, sofreu com a negligência e o vandalismo, mas foi restaurado pelo "Conselho do Distrito Metropolitano da Cidade de Bradford".[7] Saltaire também é uma área de conservação.
Na área cultural, Victoria Hall (originalmente chamada Saltaire Institute) é usada para reuniões e concertos, e abriga um órgão de tubo de teatro Wurlitzer.[8] O Saltaire Festival, que aconteceu pela primeira vez em 2003 para comemorar o 150º aniversário da fundação de Saltaire, é realizada anualmente em onze dias em setembro. Saltaire Arts Trail é um festival de artes visuais que acontece a cada mês de maio, onde os moradores abrem as portas de suas casas para que estas se tornem galerias temporárias de arte.
↑Bell, C. and R. (1972) City Fathers: The early history of town planning in Britain, Penguin, Harmondsworth
↑Cherry, G. (1979) 'The Town Planning Movement and the Late Victorian City', Transactions of the Institute of British Geographers, New Series, Vol. 4, No. 2, pp. 306–319
↑Kunitake, Kume (2009). Chushichi Tsuzuki and R. Jules Young, ed. Japan Rising: The Iwakura embassy to the USA and Europe. Cambridge: Cambridge University Press. p. 182. ISBN978-0-521-73516-2