Sabiá-da-mata
Sabiá-da-mata[2] (nome científico: Turdus fumigatus), também conhecido por sabiá-da-capoeira, caraxué-da-capoeira e caraxué-da-mata,[3] é uma espécie de ave passeriforme da família dos turdídeos (Turdidae). É uma ave não migrante e habita florestas tropicais e subtropcais úmidas, mangues, pântanos, savana, plantações e florestas severamente degradadas até 1 800 metros de altitude.[1] EtimologiaO nome vernáculo Sabiá vem do tupi sawi'a, em sentido definido. Antenor Nascentes registrou o tupi haabi'a e o vocábulo ocorre no VLB como çabîâ. Foi registrado pela primeira vez em 1618 como sabia e em 1728 como sabiá e sabiâ.[3][4] Caraxué, por sua vez, vem da junção dos termos tupis ka'rá (alteração de gui'rá, "pássaro") e xu'é, "vagaroso", "chorão".[5][6] TaxonomiaO sabiá-da-mata é dividido em quatro subespécies com a seguinte distribuição:[7]
Alguns até distinguem pássaros na ilha de St. Vincent nas Pequenas Antilhas como agricultor. ConservaçãoO tamanho da população global do sabiá-da-mata não foi quantificado, mas esta espécie é descrita como 'bastante comum'. Por também possuir um alcance extremamente grande, a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN / IUCN) classificou a espécie como pouco preocupante. É assumido que sua população esteja em declínio, pois suspeita-se que perca 25,4-29,8% de habitat adequado dentro de sua distribuição ao longo de três gerações (17 anos) com base em um modelo de desmatamento amazônico. No entanto, dada a tolerância da espécie à fragmentação/degradação/efeitos de borda e/ou a extensão das perdas gerais, suspeita-se que diminua em <25% ao longo de três gerações.[1] No Brasil, o sabiá-da-mata consta em mais de uma lista de conservação: em 2005, foi classificado como vulnerável na Lista de Espécies da Fauna Ameaçadas do Espírito Santo;[8] e em 2018, como pouco preocupante na Lista Vermelha do Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).[9][10] Referências
Ligações externas
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