Sólido de revoluçãoEm matemática, engenharia e manufatura, um sólido de revolução é uma figura sólida obtida pela rotação de um plano de curva em torno de alguma linha reta (o eixo), que se situa no mesmo plano. Supondo que a curva não cruze o eixo, o volume do sólido será igual ao comprimento do círculo descrito pelo centróide da figura, multiplicado pela área da figura (segundo oteorema do centroide de Papo-Guldino). Um disco representante é um elemento de volume tridimensional de um sólido de revolução. O elemento é criado pela rotação de um segmento de linha (de comprimento w) em torno de algum eixo (localizado r unidades de distância), para que um volume cilíndrico de πr2w unidades seja fechado. Encontrando o volumeDois métodos comuns para encontrar o volume de um sólido de revolução são: O método de disco e o método de integração por camada . Para aplicar estes métodos, é mais fácil desenhar o gráfico em questão; identificar a área que está sendo girada em torno do eixo de revolução; determinar o volume de um disco em forma de fatia de um sólido, com espessura δx, ou uma camada cilíndrica de largura δx; e, em seguida, encontrar o limite da soma destes volumes como δx aproximando-se de 0, um valor que pode ser encontrado através da escolha de uma integral apropriada. Método dos discosO método dos discos é usado quando a fatia que foi desenhada é perpendicular ao eixo de revolução; isto é, quando a integração é paralela ao eixo de revolução.[1] O volume do sólido formado pela rotação da área entre as curvas de f(x) e g(x) e as linhas de x = a e x = b sobre o eixo x é dada por Se g(x) = 0 (e.g. rotacionando uma área entre a curva e o eixo x), esta se reduz a: O método pode ser visualizado considerando um fino retângulo horizontal entre y e f(y) na parte superior e g(y) na parte inferior, e tendo sobre o eixo y a forma de um anel (ou disco no caso em que g(y) = 0), com raio externo f(y) e raio interno g(y). A área de um anel é π(R2 − r2), onde R é o raio exterior (neste caso, f(y)), e r é o raio interno (neste caso, g(y)). O volume de cada disco infinitesimal é, portanto, πf(y)2 dy. O limite de Riemann é a soma dos volumes dos discos entre a e b tornando-se integral (1). Método do cilindroO método das camadas cilíndricas é utilizado quando a fatia que foi desenhada é paralela ao eixo de revolução; isto é, quando a integração é perpendicular ao eixo de revolução. O volume do sólido formado pela rotação da área entre as curvas de f(x) e g(x) e as linhas de x = a e x = b sobre o eixo y é dada por: Se g(x) = 0 e.g. rotacionando uma área entre a curva e o eixo y, esta se reduz a: O método pode ser visualizado considerando um fino retângulo vertical em x com altura f(x) − g(x), e tendo sobre o eixo y, a forma de uma camada cilíndrica. A área lateral da superfície de um cilindro é 2πrh, onde r é o raio (neste caso, x), e h é a altura (neste caso f(x) − g(x)). Somando-se todas as áreas de superfície ao longo do intervalo teremos o volume total. Forma paramétricaQuando uma curva é definida por sua forma paramétrica (x(t),y(t)) em algum intervalo [a,b], os volumes dos sólidos gerados por rotacionarem a curva em torno do eixo x ou do eixo y são dados por:[2] Sob as mesmas circunstâncias, as áreas das superfícies dos sólidos gerados por rotacionarem a curva em torno do eixo x ou do eixo y são dados por[3] Veja tambémNotas
Referências
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