São João da Ribeira
São João da Ribeira é uma povoação portuguesa do Município de Rio Maior que foi sede da extinta Freguesia de São João da Ribeira, freguesia que tinha 20,16 km² de área e 892 habitantes (2011), e, por isso, uma densidade populacional de 44,2 hab/km². A Freguesia de São João da Ribeira foi extinta (agregada) pela reorganização administrativa de 2012/2013,[1] tendo o seu território sido agregado ao da Freguesia de Ribeira de São João para criar a União de Freguesias de São João da Ribeira e Ribeira de São João. A antiga freguesia é atravessada pela EN 114 que liga Rio Maior a Santarém. Várias freguesias vizinhas foram desanexadas de S. João da Ribeira:
Seu regedor actual é o Sr. António da Silva Félix. A Junta de Freguesia é composta por Luís Cruz, Presidente; Ricardo Pedro, Tesoureiro; Leandro Jorge, Secretário. População
Nos censos de 1864 e 1878 incluía a povoação de Marmeleira. Com lugares desta freguesia foi criada em 1962 a freguesia de Arrouquelas e em 1984 a freguesia da Ribeira de São João
Média do País no censo de 2001: 0/14 Anos-16,0%; 15/24 Anos-14,3%; 25/64 Anos-53,4%; 65 e mais Anos-16,4% Média do País no censo de 2011: 0/14 Anos-14,9%; 15/24 Anos-10,9%; 25/64 Anos-55,2%; 65 e mais Anos-19,0% HistóriaPresume-se que as origens de São João da Ribeira, que autrora se chamava "São João Baptista da Ribeira", remontem à época da Reconquista Cristã. Já existia em 1111, sendo nesta época um lugar de significativa importância, como o comprovam a sua Torre Mourisca e o Castro do Monte de São Gens. O antigo dono da Quinta do Seabra era o Dr. José Seabra da Silva, Ministro e Ajudante do Marquês de Pombal, natural de Vilela, onde nasceu em 31 de Outubro de 1732. Por intrigas contra ele movidas foi desterrado em 1771 e mais tarde preso nas masmorras do castelo de São João da Foz, no Porto. Proclamada D. Maria I, transferiram-no para o Rio de Janeiro e depois para um presídio de Angola. Em 1788, no tempo de D. João VI volta a ser Ministro, mas em breve, por novas intrigas, volta outra vez a ser violentamente destituído de todos os seus cargos públicos. Os serviços religiosos desta freguesia estavam dependentes do Convento dos Lóios, de Santarém, até 1834; depois passou a reitoria. No administrativo, S. João da Ribeira foi lugar importante que chegou a ser sede do concelho de Rio Maior, segundo Decreto de 3 de Janeiro de 1847, tendo pertencido anteriormente ao concelho de Santarém. LugaresCompunha-se a Freguesia dos lugares ou casais seguintes: Cabeça Gorda,Fonte Nova, Casal das Figueiras, Casal do Pinheiro, Casal da Rompida, Casal do Laroujo, Laroujo, Casais da Lezíria, Louzela, São João da Ribeira, Vale de Barco, Alagoa e Arneiro, com 565 fogos e 2216 habitantes. Actividades económicasAgricultura, pastorícia, pequeno comércio, Indústria de transformação de tomate. Era a segunda freguesia do Município em importância quanto à produção vinícola, oleícola, usealifera e moageira. Festas e romarias
Património
Outros locais de interesse turístico
Além da Quinta do Seabra nesta freguesia existe ainda a Quinta Nova, pertencente ao Sr. Joaquim Duarte Barreira; a Quinta dos Capuchos, pertencente ao Sr. António Fernandes; e ainda a Quinta da Ferraria, pertencente ao Sr. Tomaz Pereira da Fonseca, que tem a tradição de em tempos remotos se haver feito nela extracção de ferro por ali se encontrarem ainda grandes quantidades de escórias. Personalidades
GastronomiaCoscorões, migas, nógados e velhotes ArtesanatoBonecarte: Bonecos de madeira e suas vestimentas, artigos decorativos, com mensagens alusivas Colectividades
Referências
Ligações externas
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