Rui Mário de Sá Osório Tovar de CarvalhoLourinhã, Lourinhã, 3 de Maio de 1948 — Lisboa, 3 de Julho de 2014), foi um jornalista desportivo português.[1]
Foi pai de Rui Miguel Laureano Lourenço Tovar de Carvalho (Rui Miguel Tovar).
Vida
Rui Tovar começou a sua carreira jornalística no Diário de Notícias, de onde foi saneado em 1975 por José Saramago, director adjunto do jornal, referindo sobre o Nobel que: "Saramago era um grande escritor, mas não era um grande homem".
Foi um dos fundadores do jornal "O Dia",[2] ingressando depois nos finais dos anos 70 nos quadros da RTP, tornando-se apresentador de espaços de informação desportiva e também comentador de eventos desportivos.[3]
Notabilizou-se sobretudo pelos seus profundos conhecimentos da história do futebol e pelo recurso a uma linguagem gongórica.
Antes de subitamente falecer a 3 de julho de 2014, escrevia crónicas no jornal Correio da Manhã e também participava em programas desportivos sobre o Mundial 2014 no canal do grupo, a CMTV.[4]
Desde 2008 que colaborava com o portal SAPO Desporto.[5]
Obras
- Grandes equipas portuguesas de futebol (Clube de Futebol Os Belenenses, Vitória Futebol Clube, Vitória Sport Clube, Sporting Clube de Braga)[6]
- Grandes equipas portuguesas de futebol (Futebol Clube do Porto, Associação Académica de Coimbra e Clube Académico de Coimbra) (colaboração de Celestino Morais)[6]
- Grandes equipas portuguesas de futebol (Benfica)[6]
- Grandes equipas portuguesas de futebol (Sporting)[6]
- A selecção nacional de futebol (ao-autor Joaquim Tapada)[6]
- Superfoot magazine[7]
- Eurofoot : a revista do Euro 2004[8]
- Dicionário sentimental do Futebol, 2015
Referências