Rui Lage
Rui Carlos Morais Lage (Porto, 5 de agosto de 1975) é um escritor e político português. BiografiaRui Lage foi Deputado à Assembleia da República na XV Legislatura, eleito pelo Partido Socialista no círculo eleitoral do Porto, com assento, enquanto membro efetivo, na Comissão de Assuntos Europeus e na Comissão de Ambiente e Energia.[1] Foi vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS. Foi colunista do semanário Expresso [2] e assina uma crónica quinzenal no Jornal de Notícias [3]. Publicou, ao longo dos anos, diversos artigos de opinião no Público [4]. Entre 2014 e 2021 foi assessor parlamentar no Parlamento Europeu, cargo que exerce atualmente. É membro da Assembleia Municipal do Porto,[5] pelo PS, e fez parte do Conselho Municipal de Cultura do mesmo município. Entre 2001 e 2011, integrou a direção da Fundação Eugénio de Andrade. Em 2023, foi o programador convidado e o comissário da homenagem a Manuel António Pina na Feira do Livro do Porto[6]. Licenciado em Estudos Portugueses e Ingleses pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, obteve, nesta mesma instituição, uma especialização em Literatura Portuguesa e Brasileira, e, em 2010, o grau de Doutor em Literaturas e Culturas Românicas - Especialidade em Literatura Portuguesa, com a tese de doutoramento "A elegia portuguesa nos séculos XX e XXI: perda, luto e desengano". Foi investigador académico, formador, docente do ensino artístico na ACE - Academia Contemporânea do Espetáculo / Teatro do Bolhão e lecionou as cadeiras de História Cultural do Teatro I e II, na licenciatura em Artes Dramáticas da Universidade Lusófona do Porto. É autor de vários livros nos domínios da poesia, da ficção e do ensaio. O seu livro Estrada Nacional (2016) foi distinguido com o Prémio Literário da Fundação Inês de Castro 2016[7] e com o Prémio Ruy Belo 2018.[8] O seu primeiro romance, O Invisível (Gradiva, 2018), foi distinguido com o Prémio Revelação Agustina Bessa-Luís 2017[9] e com o Prémio Autores 2019,[10] da SPA, na categoria de melhor livro de ficção narrativa, tendo sido traduzido para castelhano, em 2020, com a chancela de La Umbría y La Solana[11]. Em 2024, a obra Firmamento (Assírio & Alvim, 2022), recebeu o Prémio António Gedeão, atribuído pela Federação Nacional dos Professores – FENPROF [12]. É autor de ficção infanto-juvenil e de trabalhos de dramaturgia para companhias como o Ensemble – Sociedade de Atores ("Três Irmãs", de Anton Tchékhov 2021, Teatro Nacional de São João)[13] e Astro Fingido ("O Grito dos Pavões", 2011). Com Jorge Reis-Sá, organizou e prefaciou a antologia Poemas Portugueses: Antologia da Poesia Portuguesa do Séc. XIII ao Séc. XXI (Porto Editora, 2009),[14] a mais extensa e abrangente alguma vez publicada em Portugal. Traduziu obras de Paul Auster, Pablo Neruda, Samuel Beckett e Carl Sagan. Em 2019 foi o romancista convidado do “European First Novel Festival”, de Budapeste, Hungria.[15] Escreveram sobre a sua obra ensaístas e críticos literários tais como Pedro Mexia, António Guerreiro, Maria Alzira Seixo, José Mário Silva, Arnaldo Saraiva, Osvaldo Manuel Silvestre, Diogo Vaz Pinto, Rosa Maria Martelo e Carlos Fiolhais, entre vários outros. ObrasPoesia
Ficção
Ensaio
Literatura infanto-juvenil
Organização de antologias
Outros
Prémios
Nomeações
Referências
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