Rudolf Kempe
Rudolf Kempe (Dresden, Alemanha, 14 de junho de 1910 - Zurique, 12 de maio de 1976) foi um maestro alemão. BiografiaKempe nasceu em Dresden, onde começou a estudar na Escola Estatal de Ópera de Dresden, aos quatorze anos de idade. Ele tocou oboé na orquestra da ópera de Dortmund e na Orquestra Gewandhaus de Leipzig a partir de 1929. Jutamente com oboé, ele tocava piano regularmente, como solista em músicas de câmara ou como acompanhante, como resultado, ele foi convidado a ser o Répétiteur da Ópera de Leipzig, em 1933 e depois, tornou-se o Maestro da ópera.[1] Durante a Segunda Guerra Mundial, Kempe foi convocado a servir no exército, mas invés do serviço ativo, ele foi direcionado as atividades musicais, tocando para as tropas e, posteriormente, assumindo o comando da Casa de Ópera de Chemnitz.[1] CarreiraKempe dirigiu a Ópera de Dresden e a Orquestra Estatal de Dresden de 1949 a 1952, fazendo suas primeiras gravações, incluindo Der Rosenvakaliver (Richard Strauss), Die Meistersinger (Richard Wagner) e Der Freiscütz (Carl Maria von Weber). Ele manteve relações com a orquestra de Dresden pelo resto da sua vida, fazendo algumas das mais conhecidas gravações da época.[2] Sua carreira internacional começou com trabalhos na Ópera Estatal de Viena na temporada de 1951, conduzindo Die Zauberflöte, Simon Boccanegra e Capriccio. Ele foi convidado a suceder Georg Solti como Maestro Chefe na Ópera Estatal Bávara, em Munique, de 1952 a 1954. Em 1953 Kempe apareceu com a companhia de Munique na Royal Opera House, Covent Garden, Londres. onde o Administrador Geral, Sir David Webster, rapidamente decidiu que Kempe seria um Diretor Musical para o Covent Garden. Kempe recusou e não aceitou trabalhar em nenhuma outra casa de ópera até deixar Munique, em 1954. Como sempre conduzia no Covent Garden, ele tornou-se imensamente popular lá,[1] conduzindo trabalhos como Salome, Elektra, Der Rosenkavalier, Der Ring des Nibelungen, Un Ballo in Maschera e Madama Butterfly, sendo considerado pelo crítico musical, Andrew Porter, um maestro como Arturo Toscanini e Victor de Sabata.[3] A estreia de Kempe no Bayreuth Festspielhaus foi em 1960. O Ciclo do Anel foi conduzido por ele, com Hermann Uhde, Jerome Hines, Astrid Varnay e Birgit Nilsson sob sua batuta. Em 160, Kempe tornou-se o Maestro Associado da Orquestra Filarmônica Real, escolhido pelo fundado, Sir Thomas Beecham.[4] De 1961 a 1962, ele foi o Maestro Residente da orquestra e de 1963 a 1975 seu Diretor Artístico. Kempe era associado com a orquestra desde 1955. Kempe aboliu a lei de Beecham, de ter apenas homens na orquestra e trouxe mulheres, dizendo: "uma orquestra sem mulheres me lembra um exército". Em 1970 a orquestra o nomeou Maestro Vitalício, mas em 1975 ele renunciou ao posto.[5] De 1965 a 1972, Kempe trabalhou na Orquestra Tonhalle de Zurique e a partir de 1967, até sua morte, foi o maestro da Filarmônica de Munique, com a qual fez turnês internacionais e gravações notáveis. Nos últimos meses de sua vida, Kempe foi o Maestro Chefe da Orquestra Sinfônica da BBC.[6] Referências
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