Rose Kennedy Nota: Para o álbum de Benjamin Biolay, veja Rose Kennedy (álbum).
Rose Elizabeth Fitzgerald Kennedy (Boston, Massachusetts, 22 de julho de 1890 - Hyannis Port, Massachusetts, 22 de janeiro de 1995), condessa pela Santa Sé, foi a matriarca dos Kennedys, família de tradição política nos Estados Unidos.[1] BiografiaFilha de John Francis Fitzgerald (1863-1950) e de Mary Josephine Hannon (1865-1964), Rose iniciou a sua vida pública quando seu pai ingressou na política e se tornou prefeito de Boston (1906). Aos dezesseis anos já acompanhava o pai, em lugar de sua mãe que tinha aversão por solenidades públicas. Em 1914, casou-se com Joseph Patrick Kennedy, que se tornou um banqueiro e, em 1938, assumiu a Embaixada dos Estados Unidos em Londres, introduzindo o clã na política. O casal teve nove filhos: Rosemary, a mais velha, cuja doença (dislexia) inspirou Rose a se tornar benfeitora de portadores de doenças mentais; Joseph Jr., piloto da Marinha morto em combate na Segunda Guerra Mundial; Kathleen, morta em um acidente aéreo; John Kennedy, presidente dos Estados Unidos, foi assassinado em 1963; Robert Kennedy, senador por Nova York, também assassinado durante sua campanha presidencial em 1968; Edward Kennedy, filho mais novo e senador por Massachusetts, que admitiu ter abandonado o local do acidente em que morreu afogada a sua secretária Mary Jo Kopechne; e Eunice, Patricia e Jean que permaneceram longe da vida pública.[2] Em 1969, Rose fica viúva. Católica fervorosa, até mais de noventa anos de idade, desempenhou os papéis de ativista política e militante de causas beneficentes. Em 1974, lançou a autobiografia: "Times to Remember" (A saga dos Kennedys). Dez anos depois, sofreu um derrame que manteve-a presa a uma cadeira de rodas, quando deixou de ser vista em público.[2] Rose Kennedy morreu aos 104 anos de idade. Foi sepultada ao lado do marido em Holyhood Cemetery, Brookline, Massachusetts nos Estados Unidos.[3] ReferênciasLigações externas
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