Rolinha-inca
Rolinha-inca[2] ou rolinha-mexicana[3] (Columbina inca) é uma pequena rolinha do Novo Mundo. A espécie foi descrita pela primeira vez pelo cirurgião e naturalista francês René Lesson em 1847. Atinge um comprimento de 16,5–23 cm e pesa 30-58 g.[4] A rolinha-inca tem uma envergadura média de 28,5 cm e uma envergadura máxima de 32 cm.[5] É uma espécie esguia, com um corpo marrom-acinzentado coberto de penas que lembram um padrão de escamas. A cauda é longa e quadrada, com penas brancas que podem se projetar durante o voo. As asas inferiores são avermelhadas, como as de outras rolinhas terrestres, e na decolagem, as asas produzem um ruído característico e silencioso de chocalho. Distribuição e habitatA área de distribuição da rolinha-inca se estende da Costa Rica, no sul, ao sudoeste americano, no norte, e costuma ser comum ou abundante em um habitat adequado. Sua área de distribuição tem se expandido para o norte e para o sul nas últimas décadas.[6] Apesar de ter o nome do Império Inca, essa espécie não ocorre em nenhuma das terras que constituíram esse império. As rolinhas-incas estão expandindo sua área de distribuição no norte e no sul. Essa espécie terrestre forma bandos em desertos, matagais e áreas cultivadas e também pode ser encontrada em ambientes urbanos, onde se alimenta de sementes de grama e aproveita a disponibilidade imediata de água da irrigação agrícola e suburbana. A rolinha-inca escapou ou foi liberada deliberadamente no estado americano da Flórida, mas não há evidências de que a população esteja se reproduzindo e pode persistir apenas devido a liberações ou fugas contínuas. NidificaçãoAs rolinhas-incas constroem seus ninhos principalmente em árvores e arbustos. O diâmetro médio é de cerca de 5 centímetros. O macho reúne o material de nidificação e o apresenta à fêmea, que também reúne algum material de nidificação. O ninho é composto de galhos, grama, talos de ervas daninhas e folhas e é reforçado com os excrementos da ninhada.[7] O ninho costuma ser usado várias vezes. ComportamentoDurante o inverno, as rolinhas-incas se empoleiram em grupos comunitários, em uma formação piramidal que ajuda a reter o calor do corpo. Essas pirâmides podem conter 10 ou mais aves.[8] Elas costumam se reunir fora de seus territórios, com bandos de até 100 aves. VozO canto, um arrulhar vigoroso que pode ser interpretado como cowl-coo, POO-pup ou NO-hope, pode ser emitido de uma árvore, de um fio ou de outro ponto alto e aberto, como uma antena de televisão.[9] Referências
Ligações externas
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