Rogério Dutra Silva
Rogério Dutra Silva (São Paulo, 3 de fevereiro de 1984) é um ex-tenista profissional brasileiro destro. Sua conquista mais importante foi nas duplas do ATP 250 do Brasil Open em 2017 ao lado da compatriota André Sá. Esse é seu primeiro e único título nível ATP. Mas, antes dessa conquista, também nas duplas, já havia sido finalista do ATP 500 de Hamburgo, em 2012. Profissionalizou-se em 2003 e é irmão do também tenista Daniel Dutra Silva. Atualmente, ele reside em Santa Bárbara d'Oeste, no estado de São Paulo, e é treinado por Andres Schneiter e Cesar Rabelo de Oliveira. BiografiaRogério começou a jogar tênis por causa do pai, Eulício Teodózio da Silva, ex-profissional. O primeiro contato do tenista com a raquete veio aos sete anos. Dois anos mais tarde vieram os primeiros torneios em São Paulo. Somente aos 16, Rogerinho como é conhecido, começou a realmente ser treinado para se tornar um profissional. Hoje, o esforçado tenista ainda carece um pouco de físico, mas compensa com muita raça e determinação em quadra. Deu um grande salto no ranking em 2006 quando passou a treinar em um centro específico de tênis na capital paulista. Alcançou um lugar entre os 200 melhores nesta temporada e foi destaque no Aberto de São Paulo onde perdeu na semifinal para o argentino Guillermo Cañas. Em 2008, chegou na semifinal do Challenger de Almaty, Casaquistão. Nas duplas, venceu o Challenger de Florianópolis. Em 2009, chegou à final do Challenger de Blumenau. Nas duplas, chegou à final de 4 Challengers. Em 2010, conseguiu passar pelo qualifying do ATP 250 do Brasil, sendo derrotado na 1ª rodada por Nicolas Massu por 2 sets a 1. Em setembro, ganhou seu primeiro Challenger em Belo Horizonte, derrotando na final do torneio o argentino Facundo Arguello por 2 sets a 0. Em outubro, chegou à semifinal do Challenger de Quito. Em 2011 furou o qualifying do ATP 250 do Brasil, e na primeira rodada fez partida duríssima contra Juan Ignacio Chela, nº 39 do mundo, perdendo por 2 sets a 1. Em abril, chegou à final do Challenger de Pereira, Colômbia. Em agosto, conquista o Challenger de Campos do Jordão sobre o sul-africano Izak Van der Merwe, e depois consegue participar pela primeira vez de um Grand Slam, ao furar o qualificatório do U.S.Open, chegando à segunda rodada do torneio. Nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara 2011, Rogério obteve a medalha de prata em simples.[1] Também conquistou o bronze nas duplas mistas, junto com Ana Clara Duarte.[2] Encerrou o ano de 2011 como o número 124 do mundo.[1] Em 2012 furou o qualifying do torneio de Roland Garros e foi eliminado na primeira rodada por John Isner. Depois, venceu o Challenger da Cidade do Panamá, e com isso entrou pela primeira vez no top100 mundial. Em julho, foi vice-campeão do ATP 500 de Hamburgo em duplas, junto com Daniel Muñoz de la Nava; na semana seguinte, foi às quartas-de-final do ATP 250 de Kitzbuhel. Em agosto, participando do US Open, venceu a primeira rodada, e na segunda, enfrentou o nº 2 do mundo, Novak Djokovic, perdendo por 3 sets a 0. Jogou ainda pela Copa Davis, contra a Rússia. Em 2013, Rogerinho chegou na final dos Challengers de São Paulo e de Santos, e ganhou o Challenger de Itajaí. Em 06 de maio de 2013, alcançou o melhor ranking da carreira ao ser o 84° colocado do mundo. Ainda em maio, foi o único brasileiro na chave principal de simples em Roland Garros, mas acabou eliminado logo na primeira rodada ao perder para o top 40 Ernests Gulbis. No US Open, jogou contra Vasek Pospisil, então número 40 do mundo, que chegou na semifinal do Masters 1000 do Canadá do mesmo ano, e Rogerinho obteve uma grande vitória de virada após estar perdendo por 2 sets a 0. Com isso, enfrentou Rafael Nadal da Espanha na segunda rodada.[3] Mas nem toda a garra de Rogerinho foi suficiente para tirar mais do que três games de Nadal. Pois o canhoto espanhol, então número 2 do mundo, atingiu sua 11ª vitória consecutiva ao anotar as parciais de 6/2, 6/1 e 6/0, em partida de 1 hora e 31 minutos.[4] Em junho de 2015 , Rogério foi vice campeão do Challenger de Milão na Itália . Conseguindo furar o qualificatório em 3 jogos perdendo apenas 1 set . Depois na chave principal ganhou do cabeça de chave número 1 e até então o número 67 do mundo o francês Benoit Paire nas quartas de final . Na final do Challenger acabou perdendo para o até então número 80 do mundo Federico Delbonis , com parciais de 1/6 , 6/7(6) Em julho de 2015, ele conseguiu furar o qualificatório do ATP 250 de Bastad na Suécia, sem perder um set sequer nas três partidas que jogou. Com a vaga na chave principal de Bastad, Rogerinho disputou o 21º torneio de nível ATP em sua carreira. Entretanto, não conseguiu superar a estreia na chave principal de Bastad, pois sofreu virada diante do argentino Federico Del bonis, então 68º do mundo, com parciais de 1/6, 6/4 e 6/4, em 2 hora e 09 minutos de partida. Em agosto de 2015 , ele conseguiu furar o qualificatório do ATP 250 de Kitzbuhel na Austria . Chegando a desputar o 22º torneio de nível ATP em sua carreira . Mas perdeu logo em sua estreia da chave principal contra o colombiano Santiago Giraldo , com parciais de 5/7 , 2/6 . Também em agosto de 2015 , conquistou o Challenger de Praga , seu 6º titulo de nível ATP Challenger . Rogerinho venceu um batalha de 3h07 contra o moldavo Radu Albot, 93º do mundo, por 6/2, 6/7 (7-5) e 6/4. Esta foi a 12ª final de challenger para Rogerinho, sendo a segunda na temporada depois de ter ficado com o vice no saibro italiano de Milão em maio. O paulista de 31 anos tem agora seis títulos, sendo cinco no saibro e um na quadra dura. Além disso, Rogerinho ainda ergueu o segundo troféu no exterior, depois de ter conquistado um torneio no Panamá em 2012. Rogério Silva conseguiu mais um importante resultado em 2015 . Ele conquistou o challenger de US$ 50 mil sobre o saibro de Santiago ao superar o argentino Horacio Zeballos, canhoto e ex-top 40 do ranking, com o duro placar de 7/5, 3/6 e 7/5. E com essa conquista conseguiu recuperar o posto de número 2 do Brasil , ficando atrás apenas do Thomaz Bellucci , número 39 do ranking . Em 2017, aos 33 anos de idade, vem conseguindo seu melhor desempenho em toda a sua carreira profissional: chegou ao top 70 de simples, ganhou 2 Challengers e conseguiu pela primeira vez vencer jogos no Australian Open e em Roland Garros (neste, derrotando o ex-n8 do mundo Mikhail Youzhny por 3 sets a 2).[5] Ranking
Evolução do ranking de simplesPosição na última semana de cada ano[8]:
Circuito Profissional ATP World Tour - Finais
Circuito Profissional ITF Futures e ATP Challengers - Finais
Jogos Pan-Americanos - Participações
Títulos mais importantesDuplas
Ver tambémReferências
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