Primitivamente a região próxima à confluência do Rio Turvo com o Rio Grande era habitada por tribos de índios Caiapós, e foi por lá que os primeiros desbravadores entraram em terras, hoje, riolandenses.
Inicialmente, em meados de 1835 o Padre Jerônimo Gonçalves de Macedo, estabeleceu contato com os índios próximos à confluência, onde hoje se localiza a cidade mineira de São Francisco de Sales e que acabou transpondo o Rio Grande e penetrando em São Paulo pelo Rio Turvo.
Em 1845 alguns dos índios não aceitaram a presença dos homens brancos em suas terras, então se bandearam para o outro lado do rio Grande, na foz do córrego do Veadinho, formando sua aldeia.
O Padre Jerônimo atravessou o rio para catequizar esses índios inúmeras vezes, sempre atravessando de barco desembarcando na foz do córrego do Veadinho, córrego batizado por ele por haver muitos veados na região. E então, após essas inúmeras visitas, com a ajuda dos índios construiu a Capela de Santo Antônio, o santo do dia segundo o calendário cristão.
Após ser obtido êxito na missão pacificadora, vieram diversas famílias paulistas, mas que seguiram o mesmo percurso missionário, isto é, pelo triângulo Mineiro. Assim vieram as famílias Costa Maldonado, os Lemos Campos, os Santana e Felisbino, que passaram a ocupar as terras do Turvo, mais tarde constituindo um povoado junto ao córrego do Veadinho. Os Maldonados foram a primeira família a se instalar na região. Construíram o primeiro cemitério da cidade que, inclusive, existe até hoje.
Embora a povoação tivesse sua formação em fins do século XIX, somente em Março de 1935 foi criado o Distrito de Paz, no Município de Olímpia, com o nome de Veadinho (por conta do córrego que atravessa o local).
Em 1938, o Distrito de Paz de Veadinho foi transferido da cidade de Olímpia para o recém criado município de Paulo de Faria (anteriormente Patos).
Em 30 de Novembro de 1944 o nome do distrito foi alterado para Veadinho do Porto.
Em 30 de Dezembro de 1953, foi elevada a categoria de município, e após um concurso envolvendo toda cidade, passou à denominação de Riolândia.
(Fonte: Departamento de Turismo, Cultura e Lazer da Prefeitura Municipal de Riolândia)
A cidade foi atendida pela Companhia Telefônica Brasileira (CTB) até 1973[6], quando passou a ser atendida pela Telecomunicações de São Paulo (TELESP), que construiu a central telefônica utilizada até os dias atuais. Em 1998 esta empresa foi privatizada e vendida para a Telefônica[7], sendo que em 2012 a empresa adotou a marca Vivo[8] para suas operações de telefonia fixa.
Economia e Turismo
A economia local baseia-se essencialmente na agricultura e pecuária, mostrando uma forte intensificação da cultura canavieira.
Na área de lazer, o município conta com uma praia artificial, às margens do Rio Grande, represa de Água Vermelha, com quiosques, campo de futebol e grande potencial pesqueiro.
Administração
Prefeito: Antonio Carlos Santana da Silva (2021/2024)
Riolândia já possuiu um time de futebol profissional, o Riolândia Atlético Clube, com relativo sucesso nas divisões inferiores do Campeonato Paulista. Porém o departamento foi fechado em meados dos anos 90.
Atualmente a cidade disputa apenas competições amadoras usando o nome de Riolândia Esporte Clube.
OVNI
O Inape concluiu em 2014 o Dossiê Riolândia, atestando que a cidade recebeu a visita de extras terrestres no dia 20 de janeiro de 2008, quando OVNI´s sobrevoaram a cidade, pousando em um canavial próximo[9].