O rio Vascão ou ribeira do Vascão é um rio português afluente da margem direita do Guadiana que, em grande parte do seu curso, faz fronteira entre as províncias do Alentejo e do Algarve. É o rio português mais longo entre os que não têm barragens ou outras interrupções artificiais[1]. O rio e a zona envolvente estão classificados como sítio Ramsar[1]
A toponímia do nome é mencionada como refereindo-se ao português antigo Vascão, "habitante do país basco". Já segundo Adalberto Alves, no seu controverso Dicionário de Arabismos da Língua Portuguesa, a origem do topónimo Vascão é a palavra árabe baṣqa, «zona pedregosa».
Segundo outros estudiosos, a palavra árabe "basqa" significaria "zona de pedras negras".
Pêgo da Cascalheira
Uma das áreas de maior interesse ao longo do Rio Vascão é o Pêgo da Cascalheira, situado na freguesia de Santa Cruz, onde se situam os vestígios de vários moinhos de água e açudes.[2] Destaca-se pela sua riqueza natural, sendo o habitat de várias espécies raras, motivo pelo qual está integrada na Zona de Protecção Especial do Vale do Guadiana.[2]
Património histórico
Entre o património histórico associado ao curso de água destaca-se o Moinho de Água do Vascão, situado na freguesia do Espírito Santo, em Mértola, e que incluía um açude, uma azenha, uma pequena habitação em pedra e um forno.[3]
Afluentes
Na margem esquerda:
Na margem direita:
Referências