Rio Pará Nota: se procura o rio de Minas Gerais, veja Rio Pará (Minas Gerais).
O rio Pará, também chamado de rio Parauaú, rio Jacaré Grande, canal do Marajó, furo dos Macacos, furo de Santa Maria, estreitos de Breves[1] e baía das Bocas, é um curso de água e imenso complexo estuarino que funciona como canal-paraná entre do Tocantins (e a baía do Marajó), com o Campina Grande (ou baía de Portel) e o Amazonas (delta do Amazonas), além de outros inúmeros rios menores. É um componente da bacia do Tocantins e uma bifurcação do rio Tocantins.[1] Está situado no estado do Pará, Brasil.[1] Apresenta águas barrentas e turvas, ricas em sedimentos originários dos seus rios fonte.[1] DefiniçãoSegundo Aziz Ab'Saber, o estuário do rio Pará compreende a região entre Breves, Melgaço e São Sebastião da Boa Vista, além da costa sudoeste da ilha de Marajó.[2] Muito se debate acerca da origem das águas do rio Pará. Entretanto, tal discussão parece ter sido resolvida com a publicação, em 2010, de um estudo científico denominado Les apports en eau de l'Amazone à l'Océan Atlantique[3], isto é, Entrada de água da Amazônia para o Oceano Atlântico (publicado no Journal of Water Science / Revue des Sciences de l'Eau, Lavoisier, Hermes Science Publications, 2010). Os autores desse estudo tiveram sucesso em determinar qual seria a contribuição de águas da região amazônica (portanto, não apenas do rio Amazonas, mas também do rio Pará) para o oceano Atlântico. Dos 208.000 m³ de água doce da região amazônica despejados no oceano Atlântico anualmente, "apenas 6.000 m³ seriam oriundos do despejo de águas do rio Amazonas no rio Pará. Por isso mesmo, poucos hidrologistas, atualmente, consideram que a bacia do rio Pará (e rio Tocantins) faz parte da bacia Amazônica.[3] Em resumo, resta claro que o rio Pará recebe, principalmente e em abundância, águas do rio Tocantins[1] e, em pequena medida, águas do rio Amazonas (através de pequenos furos e canais situados próximos à cidade de Melgaço). [3] Referências
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