Ricardo Kanji
BiografiaIniciou os seus estudos musicais com Tatiana Braunwieser, prosseguindo-os com Lavínia Viotti, com quem teve o primeiro contacto com a flauta doce. Aos quinze anos começou a estudar flauta transversal com João Dias Carrasqueira e, dois anos mais tarde, ingressou na Orquestra Filarmônica de São Paulo (já extinta) e na Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo. Em 1966, depois de um período de estudos nos Estados Unidos, fundou o conjunto Musikantiga. Em 1969, foi estudar flauta transversal no Peabody Institute of Music, em Baltimore. [2] Kanji especializou-se na interpretação da música barroca e clássica ao longo dos 25 anos em que permaneceu nos Países Baixos. Estudou no Conservatório Real de Haia, onde foi aluno de Frans Brüggen e de Frans Vester, entre 1970 e 1972, obtendo então seu Solist Diploma. Em 1970 foi premiado no I Concurso Internacional de Flauta Doce, em Bruges, na Bélgica. Foi professor do Conservatório Real, de 1973 a 1995. Foi também diretor artístico da Orquestra Concerto Amsterdam, de 1991 a 1996 . Participou das mais importantes orquestras especializadas em instrumentos de época na Holanda e criou o Ensemble Philidor. Retornou ao Brasil em 1995, continuando a atuar como concertista, regente, professor e luthier. Foi diretor artístico do projeto História da Música Brasileira, [3] que resgatou, com uma série de programas de televisão e CDs, a rica e pouco conhecida produção musical do Brasil Colônia. Por esse trabalho foi premiado como o melhor regente de 1999, pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte).[4] Em novembro de 2006 regeu a ópera Don Pasquale, de Donizetti, na Holanda, Bélgica e Polônia, com direção cênica de Walter Neiva, numa produção do Opera Krakowska (Teatro de Ópera de Cracóvia). [5] O CD “Neukomm no Brasil”, realizado por Ricardo Kanji e Rosana Lanzelotte, recebeu o Prêmio Bravo de 2009 pela melhor gravação do ano.[6] Mais recentemente, Ricardo Kanji tem se dedicado a difundir a música colonial do Brasil e das Américas, atuando como regente convidado no Brasil e na Europa. Referências
Ver também
Ligações externas
|