República do Rio Grande

 Nota: Não confundir com República Rio-Grandense.
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República del Río Grande
República do Rio Grande

Estado não reconhecido


 

 

1840
 

 

 

Flag Brasão
Bandeira Selo
Localização de
Localização de
Localização; Em vermelho, o território que hoje pertence ao México; Em rosa, o território que hoje pertence aos Estados Unidos.
Continente América
País  México
 Estados Unidos
Capital Laredo¹
Língua oficial Espanhol
Governo República
Presidente
 • 17 de Janeiro - 6 de Novembro de 1840 Jesús de Cárdenas
História
 • 17 de Janeiro de 1840 Siete Leyes
 • 6 de Novembro de 1840 Guerra de Camargo
Área 300 000 km²
Moeda Peso
¹ Posteriormente alterada para Guerrero, Tamaulipas, e em Março de 1840 para Victoria, Texas até dissolução.

A República do Rio Grande (em espanhol: República del Río Grande),[1] também chamado de A fronteira do norte da República Mexicana (em espanhol: La frontera del norte de la República Mexicana)[2] foi um Estado não reconhecido, composto por três unidades federativas mexicanas (Coahuila, Nuevo León e Tamaulipas), além de partes do atual estado norte-americano do Texas. Sua duração foi de aproximadamente dez meses, compreendido entre 17 de janeiro e 6 de novembro de 1840. Sua criação teve origem no descontentamento popular da região quanto as Siete Leyes,[3] exercido durante o mandato de Anastasio Bustamante, que favorecia o sistema de governo centralista.

Este país pretendia formar-se na América do Norte, entre as fronteiras da República do Texas e a República Mexicana. Sem obter nenhum reconhecimento internacional, a República do Rio Grande acabou sendo dissolvida.[1]

História

Antecedentes

O estabelecimento da república centralista mexicana foi o pretexto usado pelos colonos anglo-saxões do Texas (e seus aliados mexicanos) para proclamar a sua independência do México. As razões para o descontentamento texano, contudo, eram diferentes quanto a separação do Texas de Coahuila, e sua preocupação com o fim iminente da escravidão na região antes da declaração do estabelecimento do estado coahuilense. Preso pelos rebeldes texanos, Antonio López de Santa Anna foi obrigado a reconhecer a independência da província texana ao assinar o Tratado de Velasco, em 21 de abril de 1836.[4]

Outros movimentos secessionistas foram desencadeados com a implantação do governo centralizado, como a separação de Yucatán e Tabasco, além das revoltas de Zacatecas e Sinaloa (em 1835 e 1837, respectivamente).[5] Este último, dirigido por José de Urrea, foi um dos mais duradouros e estendeu-se a Tampico em 1837, de onde se espalhou para três estados do nordeste mexicano (sendo eles Coahuila, Nuevo León e Tamaulipas), originando a República do Rio Grande.

Governo

A República do Rio Grande foi criada por uma convenção constitucional no Rancho Oreveña, perto da atual cidade de Zapata, em 7 de janeiro de 1840. Foi estabelecido um governo provisório com um gabinete paralelo, cujo objetivo era ter bases autônomas e uma soberania baseada na Constituição de 1824.[6] Jesús de Cárdenas foi o primeiro e único presidente deste Estado.[7]

Ver também

Referências

  1. a b Alberto Herrera Ledesma, Pedro (Agosto de 2007). «La Republica del Río Grande 1838 - 1840». Reynosa ciudad del Futuro. De Villa a Metrópolis 1 ed. ResearchGate. pp. 151–155. Consultado em 15 de novembro de 2018 
  2. «La supuesta republica de rio Grande». iih.uat.edu.mx (em espanhol). Correo del Río Bravo del Norte. 16 de fevereiro de 1840. Consultado em 15 de novembro de 2018 
  3. «Bases y leyes constitucionales de la Republica Mexicana, decretadas por el Congreso general de la nación en el año de 1836». lcweb2.loc.gov. U. S. Library of Congress. 1836. Consultado em 20 de novembro de 2018 
  4. «Treaties of Velasco». www.lsjunction.com. Lone Star Function. Consultado em 15 de novembro de 2018 
  5. Huerta, Josué (6 de maio de 2018). «Cuando la Península de Yucatán se separó de México». México Desconocido (em espanhol). Consultado em 15 de novembro de 2018 
  6. Lindheim, Milton (1964). «Republic of the Rio Grande». www.sonsofdewittcolony.org. Texas AMU. Consultado em 15 de novembro de 2018 
  7. Hernández Alvarado, Raymundo (18 de novembro de 2010). «Opinión y análisis sobre política contemporánea». MonitorPolitico.com (salvo em archive.is) (em espanhol). Consultado em 20 de novembro de 2018 

Ligações externas

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