Renato Rabelo
José Renato Rabelo (Ubaíra, 22 de fevereiro de 1942) é um político, e jornalista brasileiro. BiografiaCursou Medicina na Universidade Federal da Bahia - UFBA, até o 6º ano, perseguido pela Ditadura Militar. Foi oficialmente reintegrado ao curso de Medicina da UFBA, pela Comissão de Anistia de Ministério da Justiça.[1] Em 1965 foi eleito presidente da UEB (União dos Estudantes da Bahia). Com o endurecimento do regime militar, ficou semiclandestino e mudou-se para São Paulo. Posteriormente, foi eleito vice-presidente da União Nacional dos Estudantes - UNE.[2] Ao final de seu mandato na UNE, e já militando junto à Juventude Universitária Católica (JUC) passou a integrar a direção nacional da Ação Popular.[3] Foi à China, em plena Revolução Cultural, estudar seu sistema político. De volta ao Brasil, continuou sua atividade política na Ação Popular, agora no estado de Goiás. Com a incorporação da AP ao PCdoB, passou a integrar o PCdoB e a fazer parte de seu Comitê Central. Colaborou na retaguarda da Guerrilha do Araguaia entre 1968 e 1973.[4] TrajetóriaFoi presidente do Partido Comunista do Brasil desde dezembro de 2001, em substituição a João Amazonas, com quem colaborou de 1970 até sua morte em 2002.[5] Reeleito duas vezes, passou o bastão da presidência em 2015, durante o X Congresso, para Luciana Santos. Desde 2015, preside a Fundação Maurício Grabois, um espaço do pensamento Marxista e Progressista do Partido Comunista do Brasil.[6] Em 21 de novembro de 2014, recebeu da Assembleia Legislativa da Bahia, a comenda de Cidadão Benemérito da Liberdade e da Justiça Social João Mangabeira.[7] Em 2023 apresenta renúncia à Presidência da Fundação Maurício Grabois ao Comitê Central do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) para cuidar da saúde.[8] Referências
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