Em 1746 os Jacobitas (reclutados principalmente nas terras Higlands da Escócia) na Batalha de Culloden foram derrotados. Este foi o ponto de inflexão para o nascimento do que se deu em conhecer como Renascença céltica
Em 1762 James Macpherson publicou Retalhos de poesia antiga recolhidos nas Highlands, e traduzidas do Gaélico ou Erse (Fragments of Ancient Poetry Collected in the Highlands of Scotland, and Translated from the Gaelic or Erse Language). Em 1762 tira do prelo Fingal e em 1763Temora. Estas duas obras foram invenções que de supostas traduções dos poemas épicos em gaélico de um poeta chamado Ossian.
Pouco depois somaram-se poetas das atuais "Nações celtas". Um exemplo são as obras de poesia galesa publicadas por Ieuan Brydydd em 1764; também cultivou este género literário o inglês Thomas Gray aportando obras como "Elegia sobre um cemitério de aldeia" e "The Bard".
Renascença céltica estimulou a criação de obras inspiradas na cultura celta, diferenciando-a estritamente da inglesa. Isto foi devido, em parte, à necessidade política de uma identidade própria irlandesa e escocesa. O espírito de rebelião surgiu da invocação do passado histórico da Irlanda, dos seus mitos, lendas e folclore. Supôs, por outra banda, uma tentativa de revitalizar os antigos ritmos e músicas gaélicos irlandeses. Figuras como William Butler Yeats, John Millington Synge e Sean O'Casey escreveram obras e artigos jornalísticos de conteúdo fortemente nacionalista sobre o Estado da Irlanda, o qual se relacionou com outro grande símbolo do renacemento literário, o Abbey Theatre, que acolheu muitos novos escritores e dramaturgos irlandeses da época. Foi então que surgiu o conhecido como Celtismo