Relações entre China e Quirguistão
MigraçãoAs relações entre as duas nações foram dificultadas pelo fato de que a China não desejava a independência do Quirguistão, um Estado turco, por encorajar os habitantes turcos da província chinesa de Xinjiang a buscarem sua própria independência.[1] Há algum sentimento anti-uigur no Quirguistão. Daniar Usenov, que se tornaria o primeiro-ministro do Quirguistão em 2009, recebeu elogios de múltiplos jornais do Quirguistão por articular o temor em 1999 de que o Quirguistão se tornaria um "Uiguristão" através de um suposto plano chinês de miscigenação.[2] O Quirguistão se recusou a permitir a formação de um partido uigur.[1] ComércioNa década de 1990, o comércio com a China cresceu enormemente.[1] Particularmente importante é a reexportação de bens de consumo chineses para o vizinho Uzbequistão (principalmente via Karasuu Bazar em Kara-Suu, província de Osh) e ao Cazaquistão e Rússia (principalmente via Dordoy Bazaar em Bishkek).[3] Devido à sua afinidade linguística e cultural com os chineses (particularmente os hui), a pequena comunidade dungan do Quirguistão desempenha um papel significativo no comércio. Em alguns quadrantes políticos, a perspectiva de dominação chinesa estimulou a nostalgia pelos dias de controle de Moscou. [1] CooperaçãoOs recentes acontecimentos no Quirguistão têm sido motivo de grande preocupação para a China, não só devido à questão dos uigures, mas também devido a problemas com o narcotráfico.[4] Durante a Revolução das Tulipas de 2005, a China considerou os desenvolvimentos no Quirguistão tão importantes que levantou a possibilidade de implantar forças de combate. [4] Em 2010, um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da República Popular da China afirmou que "estava profundamente preocupado com a evolução da situação no Quirguistão e esperava ver um restabelecimento da ordem e da estabilidade no país e que questões relevantes deveriam ser resolvidas através dos meios legais". [4] Um exercício conjunto de contraterrorismo estava programado para o outono de 2010 entre os dois países, que incluiria 1.000 oficiais do Exército e da Força Aérea e soldados da China.[5] Referências
Bibliografia
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