Regimento de Infantaria de Cascais
O Regimento de Infantaria de Cascais foi uma unidade do Exército Português aquartelada em Cascais. Foi originalmente organizado em 1641 como o Terço de Cascais,[1] renomado em 1707 como o Regimento de Infantaria de Cascais, até ser novamente renomeado em 1808 como o Regimento de Infantaria N.º 19,[1][2] nome que teve até ser extinto em 1834 pela Convenção de Évora Monte.[3] O regimento tinha como patrono Santo António de Pádua.[4] HistóriaFoi um dos regimentos organizados em 1641, sob o nome de Terço de Cascais, no contexto da Restauração da Independência do país. Quando da Guerra do Pacto de Família, foi desdobrado formando os Regimentos do Marquês do Lavradio e de Diniz de Melo e Castro (setembro de 1762). Pouco depois, em 10 de maio de 1763 foi reagrupado. No contexto da Guerra Peninsular tomou a designação de Regimento de Infantaria n.º 19 (19 de maio de 1806). Em 22 de dezembro de 1807 foi licenciado por ordem de Jean-Andoche Junot, passando a integrar o 2.º Regimento de Infantaria da recém-formada Legião Portuguesa, sob o comando do coronel D. Tomás José Xavier de Lima, marquês de Ponte de Lima. Finalmente, em 30 de setembro de 1808 foi mandado reunir em Lisboa e, em 14 de outubro foi formalmente restabelecido. O Regimento recrutava nas vilas de Cascais, Sobral de Monte Agraço, Arruda, Alhandra, Alverca, Lourinhã, Cadaval e respectivos termos, assim como nas vilas de Castanheira, Povos, Vila Franca de Xira e Vila Verde dos Francos. Esteve em operação nas seguintes campanhas:
Ver tambémReferências
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