Raul Belém Machado
Raul José de Belém Machado (Araguari, 11 de março de 1942 - Belo Horizonte, 18 de setembro de 2012) foi um cenógrafo, figurinista e arquiteto, com especialidade em cenotécnica, graduou-se em 1968 pela Universidade Federal de Minas Gerais. Raul nasceu na cidade de Araguari, no Triângulo Mineiro, filho de uma pianista e animadora cultural da cidade. Cresceu em meio a música e festas populares, aprendendo logo cedo a tocar flauta e piano. Mudou-se para Belo Horizonte em 1964 para cursar arquitetura na Universidade Federal de Minas Gerais. Estreou no teatro no ano seguinte como flautista e integrante do coro da peça Antígona, de Sófocles, dirigida por Ítalo Mudado.[1] Faleceu em 18 de setembro de 2012, em Belo Horizonte, aos 70 anos, enquanto realizava tratamento contra um câncer.[2] CarreiraO começo na cenografia foi em 1968, no espetáculo "Procura-se Uma Rosa", com Carlos Alberto Ratton.[3] Em 1973 participou da XII Bienal de São Paulo.[4] Foi diretor artístico do Palácio das Artes em Belo Horizonte, onde produziu cenários e figurinos de balés, espetáculos teatrais e óperas. Em 2001 foi o responsável pelo cenário da ópera Aída, produzida pela Fundação Clóvis Salgado no ano de 2001. É dele também o cenário das óperas O Guarani[5], montada em 2002, e de Turandot em 2004. Trabalhou como Coordenador Artístico do Centro Técnico de Produção da Fundação Clóvis Salgado - Marzagão, local aonde acontecem cursos e oficinas de formação de mão de obra especializada para as artes cênicas.[6] Raul Belém Machado deu aulas no Instituto de Filosofia, Arte e Cultura da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), em diversos cursos livres, oficinas, seminários e no Centro de Formação Artística (CEFAR) da Fundação Clóvis Salgado.[7] No dia 30 de junho de 2008, a Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais e a Fundação Clóvis Salgado lançaram o livro Raul Belém Machado: o arquiteto da cena, que conta a história do cenográfo. Com texto e edição de Régis Gonçalves, pesquisa de Bernardo Novais Machado e projeto gráfico de Lúcia Nemer, o livro faz parte do projeto Palácio das Artes: Memória, que consiste na publicação de fascículos que contam a história de importantes nomes ligados à arte e cultura de Minas Gerais.[7][8] Notas e referências
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