Rashid Yekini

Rashidi Yekini
Informações pessoais
Nome completo Rashid Yekini
Data de nascimento 23 de outubro de 1963
Local de nascimento Kaduna, Nigéria
Data da morte 4 de maio de 2012 (48 anos)
Local da morte Ibadan, Nigéria
Altura 1,82 m
Ambidestro
Apelido Deus Negro, Fenômeno, Pérola Negra,
Jaquim, Rinoceronte
Informações profissionais
Período em atividade 1981-2005 (24 anos)
Posição Atacante
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos e gol(o)s
1981–1982
1982–1984
1984–1987
1987–1990
1990–1994
1994–1995
1995–1997
1997
1997–1998
1998–1999
1999
1999–2002
2002–2003
2005
Nigéria UNTL Kaduna
Nigéria Shooting Stars
Nigéria Abiola Babes
Costa do Marfim Africa Sports
Portugal Vitória de Setúbal
Grécia Olympiakos
Espanha Sporting Gijón
Portugal Vitória de Setúbal
Suíça Zürich
Tunísia Bizerte
Arábia Saudita Al-Shabab
Costa do Marfim Africa Sports
Nigéria Julius Berger
Nigéria Gateway
00022 0000(9)
00032 0000(17)
00012 0000(4)
00028 0000(14)
000114 0000(90)
0004 0000(2)
00014 0000(3)
00015 0000(3)
00029 0000(14)
0009 0000(2)
00018 0000(7)
00010 0000(2)
00012 0000(6)
0001 0000(0)
Seleção nacional
1984–1998 Nigéria Nigéria 00058 0000(37)

Rashid Yekini ou Rashidi Yekini (Kaduna, 23 de outubro de 1963Ibadan, 4 de maio de 2012) foi um futebolista nigeriano. É o maior artilheiro da história da Seleção Nigeriana de Futebol.

Carreira

Yekini começou sua carreira em 1981, no UNTL Kaduna, da sua cidade natal. Depois de mais duas temporadas atuando em seu país, mudou-se para a Costa do Marfim, onde representou o Africa Sports.

Jogou pela equipe marfinense até 1990, quando o Vitória de Setúbal contratou o atacante, que faria história no time português. Ele veio referenciado como um jogador possante e um verdadeiro homem de área. Prova disso são seus 90 gols em 114 partidas entre 1990 e 1994. Saiu do Vitória neste último ano e foi para a Grécia defender o Olympiakos. Mas essa passagem não rendeu o esperado para Yekini, que atuou somente quatro vezes.

A carreira de Yekini entrou em declínio depois dele ter deixado a Grécia. Recepcionado com status de jogador da Seleção Nigeriana de Futebol pela torcida do Sporting Gijón, marcou três gols em 14 partidas. Voltou ao VItória de Setúbal em 1997, repetindo o desempenho no Gijón.

Yekini retomou seu faro de artilheiro no Zürich da Suíça, quando marcou 14 gols em 29 partidas.

Retorno à África

Depois de sete temporadas no futebol europeu, Yekini retornou ao continente africano, mais precisamente para a Tunísia, onde representou o Bizerte durante uma temporada. Ainda faria uma curta experiência no Al-Shabab da Arábia Saudita antes de voltar definitivamente à África, onde defenderia novamente o Africa Sports.

O "Deus Negro", como Yekini foi apelidado pela torcida do Vitória de Setúbal, retornou à Nigéria em 2002, defendendo o Julius Berger por uma temporada. Após um ano parado, voltou aos gramados em 2005, para encerrar a carreira no Gateway.

Carreira internacional

Yekini jogou na Seleção Nigeriana entre 1984 e 1998. Foi dele o primeiro gol nigeriano em Copas, cuja comemoração resultou num dos momentos mais marcantes do torneio, ao chorar dentro do gol búlgaro. No mesmo ano, conquistou a Copa Africana de Nações, sendo inclusive o artilheiro, com cinco gols, e levando o prêmio de melhor jogador.

Antes, ele havia participado das Olimpíadas de 1988, realizadas em Seul, marcando um gol contra a Iugoslávia, e da Copa Africana de Nações de 1992. Sua última competição com as Super Águias foi a Copa de 1998. Despediu-se da Seleção após a partida contra a Dinamarca, que venceu por 4 a 1.

Títulos

Como jogador

Africa Sports
Seleção Nigeriana

Morte

Yekini faleceu no dia 4 de maio de 2012, vitimado por uma longa enfermidade[1].

Em 2011, notícias divulgaram que o ex-atacante estava muito doente. Também foi noticiado de que Yekini sofria de transtorno bipolar, depressão e outro problema neurológico não divulgado. A morte de Yekini foi confirmada por dois ex-companheiros de seleção: o meia Mutiu Adepoju e o goleiro Ike Shorunmu.

Yekini era muçulmano (maioria entre a população nigeriana) e vivia sozinho em Ibadan, apesar de ter três mulheres e três crianças.

Referências