Era filho de Berengário Raimundo, o Curvo (1005 – 26 de maio de 1035), conde de Barcelona, e de Sancha de Castela (1006 — 26 de junho de 1027), filha de Sancho Garcia, 4º conde soberano de Castela (970 ? - 5 de Fevereiro de 1017) e de Urraca Gomez (c. 970 - 1025?) filha de Gomez Diaz de Saldanha, conde em Saldanha (940 - c.987) e de Muniadona Fernández (c. 940 -?).[3] Sucede ao pai em 1035 como Conde de Barcelona, Girona e Osona. A revolta de Mir Geribert (que se designou a si próprio "Príncipe de Olérdola") em 1040, não foi suprimida até 1059. Durante este período, o Conde Raimundo Berengário teve de lidar com muitos outros desafios à sua autoridade, incluindo de Ramon Guifré, Conde de Cerdanya, contra quem lançou uma expedição militar em 1044. Raimundo Berengário eventualmente é bem sucedido no restauro da ordem política, em parte através de um processo sistemático de compra de castelos de nobres locais, devolvendo-os como concessões feudais. Consolidando o seu progressivo poder através de alianças com magnatas locais, ele efetivamente estabelece uma nova ordem feudal, com o próprio no pináculo. Impõe-se á Paz de Deus por estatuto territorial em 1064, reforma leis Visigodas desatualizadas e renova a pressão nos senhores Taifa de Lérida, Tortosa e Saragoça por pagamento de tributo. Conseguindo um restabelecimento da sua posição na Catalunha, Raimundo Berengário dirige a sua atenção para uma politica expansionista em Languedoc e Roussilhão, adquirindo a suserania sob Carcassona e Razès[4].
Branca apelou ao Papa e conseguiu o apoio da avó de Raimundo Berengário, a condessa Ermesinda, obtendo de Vítor II a excomunhão para Raimundo e Almodis, fato que provocou uma guerra que não se resolveu até o final de 1057. A excomunhão de ambos se manteve até 1065.